Pelo contrário, ele afirmou que técnicos dos governos estadual e federal estão debruçados para encontrar uma alternativa para aumentar a competitividade do modelo, criado pelos militares na década de 60, e, com isso, aumentar ainda mais os empregos diretos e indiretos gerados na região.
“Estamos aqui em tratativas para discutir a melhor maneira para o Amazonas não perder competitividade para o resto do país. Isso basicamente não existe quando houve aquela pressão toda para reduzir o IPI para o resto do país”, esclareceu. “É um benefício a mais para Manaus, uma estratégia criada lá atrás pelos militares. A soberania da Amazônia passa pela Zona Franca. Jamais vamos querer que isso seja ameaçado. O governador traz com muita responsabilidade essa questão e os técnicos estão reunidos para buscar alternativa até para melhorar a competitividade e garantir a empregabilidade em Manaus e no Amazonas”, informou o presidente, no vídeo.
O encontro entre o presidente e o governador Wilson Lima (UB) aconteceu, na tarde desta quarta-feira, em Brasília, após uma interlocução do pré-candidato ao Senado, coronel Alfredo Menezes (PL).
O prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), não foi convidado para participar após fazer declaração caluniosa de que o governo federal não investiu na cidade de Manaus e indicar que estará aliado ao senador Omar Aziz e provavelmente subir no palanque de Lula.
Para Menezes, essa é uma pauta que precisa ser esclarecida porque há parlamentares que estão fazendo “terrorismo” ao afirmar que a redução do imposto IPI vai acabar com os 500 mil empregos gerados pelo modelo. “Este é um assunto sério que precisa ser esclarecido à população do Amazonas. O modelo é garantido em lei. O presidente vem mais uma vez rechaçar qualquer ameaça de que a Zona Franca de Manaus vai acabar”, garantiu.
