Após protesto, senador vai à Justiça contra novo sistema de medição do consumo de energia no Amazonas

Foto: Reprodução

O senador Eduardo Braga (MDB/AM) ingressou, nesta quinta-feira (20/01), com ações na Justiça Federal e na Justiça estadual contra a Amazonas Energia pedindo a imediata suspensão da instalação do Sistema de Medição Centralizada (SMC), que substitui o serviço de leitura e medição manual do consumo de energia elétrica em Manaus.

Em vídeo publicado nas suas redes sociais, ao lado de seus advogados Eduardo Karam e Gina Moraes, o parlamentar afirma que a medida da companhia é “absolutamente ilegal e criminosa” contra o povo do Amazonas. Braga defendeu o direito do consumidor de auferir/medir o seu próprio consumo de energia elétrica diretamente no contador instalado em sua residência.

Veja vídeo do senador Eduardo Braga:

https://www.instagram.com/tv/CY9Py3gsA1d/?utm_medium=copy_link

Nas ações, o senador Eduardo pede que os serviços de instalação do novo sistema sejam suspensos imediatamente em toda a cidade, além da retirada dos equipamentos implantados e em funcionamento nos bairros Cidade Nova, Colônia Santo Antônio, Nova Cidade, Parque Dez, Riacho Doce e da União, conforme nota da companhia.

Denúncia será levada também aos órgãos federais ─ Eduardo Braga disse que também vai denunciar o caso a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) e ao Ministério de Minas e Energia. Aos dois órgãos federais, o parlamentar pede que, antes de qualquer medida semelhante por parte da Amazonas Energia, sejam adotadas campanhas de esclarecimentos para toda a população.

“Essas ações são para fazer justiça ao povo do Amazonas e aos usuários do sistema elétrico, porque esse é um direito do consumidor, e dever de quem detém concessão pública federal, no caso a companhia”, afirmou o senador Eduardo, que votou contra a privatização da Amazonas Energia no Senado Federal.

População faz protesto

Moradores do bairro Cidade Nova 2, na Zona Norte,  realizam um protesto na manhã desta quinta-feira (20), contra a instalação de um novo sistema da Amazonas Energia no local.

Segundo eles, um estudo foi realizado acerca da nova aparelhagem que indica que a mesma não é adequada e pode tornar o serviço de fornecimento ainda mais caro.

Os populares alegam ainda que nos últimos meses o valor das contas triplicaram e moradores que costumavam pagar R$ 400 pelo consumo, agora recebem contas de R$ 1.200 e até quase R$ 2 mil.

Os preços, considerados abusivos, têm prejudicado famílias e idosos que vivem com um salário mínimo.

Os populares fecharam trechos estratégicos do bairro e afirmam que não deixarão que a equipe da concessionária de energia se aproxime dos postes e pedem ajuda das autoridades possam fiscalizar a empresa a fim de obter contas justas para todos.

Esse é o segundo dia seguido de protestos em Manaus contra a Amazonas Energia. Nessa quarta-feira (19), moradores do Conjunto Canaranas também impediram que o sistema fosse instalado.

Assessoria de Imprensa

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