Anitta é vítima de deepfake, tecnologia que recria rostos na internet

No Popverso desta quarta-feira (27), Mari Palma entrevistou a diretora da SaferNet, Juliana Cunha, para abordar os aspectos legais desta prática

Foto: Divulgação | Anitta

A cantora Anitta foi vítima recentemente de deepfake, tecnologia que usa inteligência artificial para recriar o rosto de uma pessoa na internet. A assessoria da cantora confirmou que colocaram o rosto da artista em um video de sexo.

“Não se trata de Anitta, mas sim de uma ação criminosa que utiliza de recursos digitais para enganar o público fazendo uma inserção do rosto de uma pessoa em outra”, divulgou a equipe da cantora.

No Popverso desta quarta-feira (27), Mari Palma entrevistou a diretora da SaferNet, Juliana Cunha, para abordar os aspectos legais desta prática e como o uso de deepfake pode impactar as eleições.

“O desafio da regulação é esse, não é proibir ou impedir tecnologias de deepfake, mas responsabilizar quem criou e veiculou esse tipo de conteúdo com fins de causar danos ou algum engano e desinformação na internet. Aí, sim, é possível aplicar legislação para isso”, disse a especialista.

Juliana Cunha destacou a importância do “ceticismo” na internet, e de sempre desconfiar de conteúdos compartilhados, especialmente em ano eleitoral.

“A regra de ouro na internet é o ceticismo, é não acreditar logo de cara em tudo que você consome. Nas eleições certamente a gente vai ter – como já tivemos em outros anos – conteúdo que é de deepfake, usando imagens de candidatos em situações constrangedoras. Então, deve-se checar a fonte, se é real e verdadeiro”, disse em entrevista ao Popverso. A íntegra do Popverso desta quinta-feira (27) pode ser conferida no vídeo:

Por Anna Gabriela Costa, da CNN em São Paulo

 

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