Aluguel e compra por assinatura: novos negócios podem matar tradicional venda de carro

Foto: Divulgação

Há quem diga que carro será um luxo no futuro. A previsão parece cada dia mais provável com a falta de soluções de mobilidade nos grandes centros somada ao trânsito caótico das metrópoles.

É por isso que as montadoras quebram a cabeça para arranjar meios de garantirem sua sobrevivência. E é aí que os serviços de assinatura de veículos ganha força, inclusive no Brasil.

Primeiro foi a Toyota, que lançou o Kinto Share em agosto. A fabricante, que já oferecia um programa similar aos seus empregados desde 2019, decidiu ampliar a oferta para o público em geral.

Qualquer pessoa pode baixar o app, fazer um cadastro rápido e escolher entre modelos da Toyota e Lexus. Tem de Etios a Corolla, e até UX. O pagamento é feito por diárias, como em uma locadora convencional. Retirada e devolução dos veículos são feitas em concessionárias da rede autorizada.

Já a Volkswagen aposta no programa Share & Drive. Lançado neste mês, o modelo se difere do Kinto ao oferecer a modalidade de compra por assinatura.

O cliente pode escolher entre dois modelos (T-Cross e Tiguan) e paga uma mensalidade que parte de R$ 1.899 no plano de 12 meses do T-Cross e R$ 3.659 em um plano de 24 meses para o Tiguan.

Todo o processo de contratação é realizado por internet e o cliente precisa apenas retirar o veículo na concessionária mais próxima. Ao final do prazo estabelecido existe a possibilidade de ficar com o veículo ou trocá-lo por outro carro. Futuramente a VW promete oferecer toda sua gama de produtos no programa.

Ainda é cedo para dizer se as montadoras vão abraçar os novos modelos de negócio, como já acontece em outros países. Entretanto, a resposta deve vir logo. Até porque quem marcar bobeira pode pagar caro em pouco tempo.

Vitor Matsubara, do UOL

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