Caprichoso é recebido com carinho e festa no porto de Parintins - Foto: Lucas Silva/Amazonastur
Emoção e energia marcaram a chegada da Caravana Azulada à Ilha Tupinambarana, em Parintins (a 369 quilômetros de Manaus), neste sábado (21/06). A embarcação atracou no porto com cerca de 700 pessoas, incluindo torcedores, músicos e integrantes dos grupos artísticos ligados ao Boi Caprichoso.
Organizada pelo Movimento Marujada, a caravana do Caprichoso partiu de Manaus rumo a Parintins na noite de sexta-feira (20/06), com uma torcida animada para acompanhar os grandes momentos do boi na ilha. Ao chegar, os torcedores foram recepcionados ao som das toadas e pela energia da galera azulada, já em contagem regressiva para as três noites de apresentação no Festival Folclórico de Parintins.
Presidente do Boi Caprichoso, Rossy Amoedo – Foto: Lucas Silva/Amazonastur
“Essa energia vem das pessoas que chegam de Manaus agora, que nos abraçam em Manaus. Eles trabalham tanto na temporada bovina, aquecendo o apaixonado que mora em Manaus pela nossa cultura. E hoje nós estamos aqui para recepcioná-los, abraçá-los. E também eles trazem junto da caravana uma grande parte do elenco que vai estar na arena. O Caprichoso hoje está aqui para abraçar os amigos que são apaixonados pelo Boi Bumbá”, afirmou o presidente do Boi Caprichoso, Rossy Amoedo.
A Emoção dos Torcedores
Caravana Azulada chega a Parintins com festa e emoção para o Festival de 2025 – Foto: Lucas Silva/Amazonastur
O navio desembarcou às 11h. Para Elisângela Santos, torcedora do movimento Raça Azul, torcida oficial do Boi Azul, a animação da galera é o que vai movimentar o festival. “Vou voltar para Manaus com o tetra, vou fazer a festa da vitória, garantir a força total do nosso Caprichoso, junto com a família Raça Azul. Estamos chegando agora. Uma viagem super tranquila, divertida”, contou Elisângela.
Servidora pública e torcedora do “Boi da Retomada” há 25 anos, Vladilce Fragata percorre o trajeto de Manaus para a ilha desde os 12 anos de idade. E, mesmo abraçando a torcida todos os anos, para ela, a emoção nunca é a mesma. “Todo ano a emoção é diferente, não tem quem diga que todo ano é a mesma coisa, não é. É uma emoção inexplicável, da saída à chegada em Parintins. Inclusive ainda mais com a gente esperando o nosso tetra, porque o tetra é realidade”, declarou Vladilce.