Força-tarefa de combate à hanseníase da Fuam chega aos municípios de Careiro da Várzea e Castanho

A equipe da Fuam está realizando ações nos municípios desde o último dia 12 de julho - Foto: Divulgação/Fuam

A Fundação de Dermatologia Tropical e Venereologia Alfredo da Matta (Fuam) realiza, até o próximo dia 29 de julho, a força-tarefa Ação para Eliminação da Hanseníase (Apeli) nos municípios de Careiro da Várze e Castanho, na Região Metropolitana de Manaus.

A equipe da Fuam está no município, desde o último dia 12 deste mês, para ações de combate à Hanseníase, realizando busca ativa de casos da doença, exames dermatológicos em contatos de pacientes, treinamento de profissionais de saúde e monitoramento de casos.

Composta por médicos, enfermeiros, técnicos, farmacêuticos, dentre outros, a equipe da Fundação tem como missão levar ao município ações para a detecção precoce de novos casos de hanseníase, com início de tratamento imediato e consequente quebra da cadeia de transmissão.

Careiro

A primeira semana de atividades, iniciou com treinamento para profissionais da saúde. Cerca de 150 profissionais de nível médio e superior participaram de palestras de sensibilização sobre Hanseníase e Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), outra área de atuação da Fuam, que aproveita a ida de profissionais ao município para atender à população com demandas nesta área.

Fisioterapeutas e profissionais da área de laboratório também estão em treinamento, participando, respectivamente, de atualização em prevenção de incapacidades físicas causadas pela Hanseníase e em exame de baciloscopia em Hanseníase.

A busca ativa de casos, com exames dermatológicos, será realizada tanto em área urbana do município, incluindo escolas municipais, quanto em área rural, em localidades como Araçá, Purupuru e comunidades indígenas.

Projeto Apeli

A importância de um projeto como o Apeli tem-se evidenciado a cada intensificação das ações de combate à Hanseníase nos municípios, bem como a análise de dados epidemiológicos.

O Amazonas atualmente apresenta taxa de detecção da Hanseníase de 9,8 casos por cada grupo de 100 mil habitantes, classificando o Estado em um nível médio de endemicidade (quando há entre 2 e 9,99 casos da doença para cada grupo de 100 mil habitantes). Este número já representa um avanço no combate à doença pois, até 2002, o Estado manteve-se hiperendêmico, com números acima de 40 casos para cada 100 mil habitantes.

No entanto, há localidades em que o número de casos da doença classifica a área como “Muito Altas” (entre 20 a 39,99 casos por 100 mil habitantes) ou mesmo “Hiperendêmico” (acima de 40 casos por 100 mil habitantes).

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