Brasil recebe etapa do mundial de breaking, novo esporte olímpico

Nesta sexta (29) e sábado (30) acontece mais uma etapa das eliminatórias, e, no domingo (31), será disputada a decisão nacional, que dará vaga para a disputa de Nova York

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Redação

29 de julho de 2022

O breakdance estreia como modalidade competitiva na Olímpiada de Paris, prevista para 2024. Foto: Reprodução/Twitter

Neste final de semana, acontece em São Paulo uma etapa regional do mundial de breaking, novo esporte olímpico. Atletas de todo o país competem na Red Bull BC One Brazil 2022, mas apenas dois — um menino e uma menina — terão a chance de representar o Brasil na última classificatória para a Final Mundial, em Nova York, nos Estados Unidos.

Esse esporte é uma variação do hip-hop que utiliza danças acrobáticas, avaliadas por jurados nacionais e internacionais.

Nesta sexta-feira (29) e sábado (30) acontece a Red Bull BC One – Cypher São Paulo, a última classificatória para a competição nacional. Dessa disputa sairão quatro “B-Boys” e quatro “B-Girls” (como são chamados os atletas) que irão para a competição nacional.

Eles se juntarão aos 24 dançarinos que saíram vitoriosos das etapas de Fortaleza, Curitiba e Brasília. As duas finais nacionais — feminina e masculina — acontecem no domingo (31), a partir das 19h.

Ao todo, 16 B-Boys e 16 B-Girls se enfrentarão na Final Nacional, mas apenas um menino e uma menina irão para o Last Chance Cypher, evento que reúne todos os vencedores e vencedoras nacionais do mundo e dá vaga para a Final Mundial do Red Bull BC One. Neste ano, o evento está marcado para Nova York, no dia 12 de novembro.

A etapa de São Paulo também conta com atrações abertas ao público, como workshops, debates e batalhas com convidados especiais.

Há a expectativa de que dessa competição saiam os atletas que representarão o Brasil nas Olimpíadas. O Comitê Olímpico Internacional (COI) ratificou a inclusão do break dance em dezembro de 2020.

Essa é uma tentativa de atrair a audiência de um público mais jovem para os Jogos Olímpicos. Na edição de 2020, em Tóquio, estrearam outros esportes que também tinham esse intuito, como o skate e o surf — duas modalidades em que o Brasil conseguiu medalhas.

Como funciona a disputa

A competição funciona no formato um contra um, com duas a três entradas dos dançarinos em cada round. Cada apresentação tem entre 30 segundos a um minuto, dependendo a estratégia.

Criatividade, originalidade, dinâmica, combinações de movimentos e musicalidade influenciam na decisão dos jurados.

Por Renan Fiuza e Tiago Tortella, da CNN em São Paulo