Força-tarefa da Defensoria expõe falhas graves em Urucurituba

Foto: Divulgação/DPE-AM

A Defensoria Pública do Estado do Amazonas (DPE-AM) concluiu uma série de atividades jurídicas e institucionais no município de Urucurituba (a 208 quilômetros de Manaus). A ação ocorreu entre 1º e 4 de dezembro e teve como objetivo ampliar o acesso à Justiça e diagnosticar as necessidades locais.

A iniciativa foi conduzida pela defensora pública Mariana Paixão, com apoio do assessor Pedro Baptista, e reuniu atendimento ao público, inspeção carcerária e visitas a órgãos do sistema de Justiça e da rede socioassistencial.

Atendimentos e inspeção carcerária

Durante os quatro dias de trabalho, a DPE-AM registrou cerca de 60 atendimentos jurídicos. A maioria das demandas concentrou-se nas áreas de Registro Civil e Direito de Família.

Além do atendimento direto à população, a força-tarefa incluiu uma inspeção carcerária. Foram prestadas orientações jurídicas individualizadas aos 21 presos custodiados no município.

A inspeção carcerária teve a finalidade de avaliar as condições estruturais da unidade prisional, os procedimentos adotados e identificar possíveis violações de direitos.

Visitas institucionais e diagnóstico social

A agenda da Defensoria Pública também buscou compreender o funcionamento dos serviços públicos locais e o impacto direto dessas políticas na população.

A equipe realizou as seguintes ações institucionais:

  • Reunião com o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas).
  • Visita institucional ao Centro de Referência de Assistência Social (Cras).
  • Atendimento e diálogo com a equipe técnica desses centros.
  • Vistoria ao cartório extrajudicial, que está em processo de intervenção.

A importância da atuação presencial

A defensora Mariana Paixão destacou que iniciativas como essa são cruciais para a instituição, pois permitem uma compreensão mais precisa da realidade local, que vai além dos casos cotidianos que chegam à capital.

“Ao atender presencialmente, observar serviços públicos e dialogar com lideranças locais, é possível identificar demandas ocultas, como violações de direitos e falhas estruturais, que dificilmente apareceriam no atendimento regular”, explicou a defensora.

Esse contato direto com a comunidade e com os serviços locais, segundo Mariana Paixão, fortalece o planejamento institucional da DPE-AM.

  • Atuação estratégica: Ajuda a definir prioridades e construir ações coletivas.
  • Fortalecimento da presença: Reforça a atuação da Defensoria no interior.
  • Soluções reais: Promove respostas que correspondem às necessidades concretas do município.

Por Aline Ferreira/DPE-AM

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