A Fundação Estadual dos Povos Indígenas do Amazonas (Fepiam) tem como meta consolidar o artesanato indígena como um vetor estratégico de desenvolvimento sustentável no estado, buscando expandir as oportunidades de mercado para os artesãos.
O objetivo da fundação é aproveitar o sucesso da 3ª Feira das Artes de Benjamin Constant, realizada em outubro, no Alto Solimões, que demonstrou o potencial econômico do setor.
Resultados da Feira das Artes
O evento, realizado em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), reuniu 90 artesãos indígenas e gerou um movimento financeiro de R$ 130 mil em negócios.
A Fepiam atuou na feira prestando apoio logístico e divulgação para garantir a presença dos artesãos, além de promover a integração entre instituições públicas e privadas.
Planos de aprimoramento e mercado
Diante dos resultados positivos e da ampla adesão do público, a Fepiam e o Sebrae planejam aprimorar o modelo do evento nas próximas edições, com foco em:
- Ampliação da imersão cultural.
- Oferta de curadoria e consultoria de produtos.
A feira também contou com um Encontro de Negócios para o Artesanato Indígena, que teve como objetivo aproximar compradores de diferentes estados brasileiros dos saberes tradicionais dos povos da floresta. Participaram lojistas e representantes de cidades como Manaus, São Paulo, Brasília, Paraty e Florianópolis.
Fortalecimento do etnodesenvolvimento
O diretor-presidente da Fepiam, Nilton Makaxi, ressaltou que a iniciativa reforça o compromisso do estado em fortalecer o etnodesenvolvimento e valorizar o protagonismo dos povos indígenas.
“Essas iniciativas não apenas geram renda, mas também preservam identidades culturais e impulsionam a autonomia das comunidades. Cada peça vendida carrega a história e a força dos nossos povos,” destacou Makaxi.
Com o sucesso da feira e a consolidação das parcerias, a meta principal é expandir as oportunidades de mercado e fazer do artesanato indígena um pilar estratégico para a sustentabilidade no Amazonas.
