
O dólar comercial encerrou cotado a R$ 4,996, em alta de 0,56%.
Já o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira (B3), fechou em valorização de 0,58%, aos 110.744,51 pontos.
Movimentação na semana
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- O dólar subiu 1,47%, desde a última sexta-feira (12).
- A Bolsa teve alta de 2,10% nesse mesmo intervalo.
Cenário externo
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- O mercado repercutiu hoje um pronunciamento de Jerome Powell. Ele é dirigente do Federal Reserve, equivalente norte-americano do Banco Central.
- Powell disse ainda não ser claro se a taxa básica de juros precisará subir novamente. Ele falou que as autoridades do Fed avaliam a incerteza sobre o impacto de aumentos anteriores nos custos de empréstimos e o recente aperto do crédito bancário com o fato de que a inflação se mostra difícil controlar.
- Ele também falou que o Fed tomará decisões “reunião a reunião”. Powell ainda sinalizou que, após um ano de incrementos agressivos nos juros, “pode se dar ao luxo de olhar para os dados e as perspectivas em evolução para fazer avaliações cuidadosas”.
Cenário interno
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- O foco hoje no Brasil era o seminário do Banco Central, com presença do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. O presidente do BC, Roberto Campos Neto, participa como moderador de uma das sessões e do encerramento.
- O ministro voltou a dizer que há espaço para cortes de juros no Brasil. Ele disse que debater essa possibilidade não significa afrontar a autoridade monetária, o BC, ao mesmo tempo que defendeu novamente uma revisão no prazo de cumprimento das metas de inflação.
- Investidores também seguem atentos para a tramitação do arcabouço fiscal no Congresso.
- Apesar do salto desta semana, o dólar ainda está em patamares considerados mais baixos, em torno da faixa de 5 reais. A moeda acumula queda de mais de 5% até agora em 2023. A causa é, em parte, o nível elevado da taxa Selic, de 13,75%, que atrai investidores estrangeiros.
Fonte: https://economia.uol.com.br/cotacoes/noticias/redacao/2023/05/19/fechamento-dolar-bolsa-19-maio.htm











