
A capital amazonense sedia neste fim de semana, sábado (1º) e domingo (2), o encerramento da residência artística Voo Livre – História. Este projeto da Companhia Brasileira de Teatro é apresentado pela Petrobras, por meio da Lei Rouanet e do Ministério da Cultura. As atividades finais de compartilhamento com o público são gratuitas.
As apresentações de encerramento da residência, que consistem em um conjunto de performances, ocorrerão na sede do Buia Teatro, localizada na Rua Dona Libânia, 300, no Centro.
- Sábado (1º de novembro): As apresentações acontecem em dois horários: às 16h e às 19h.
- Domingo (2 de novembro): Haverá uma apresentação única, às 18h.
- Entrada:
Sobre o projeto e a residência
A residência Voo Livre – História reuniu um grupo de artistas locais e convidados ao longo de duas semanas para investigar as complexas relações entre memória coletiva e história íntima.
O projeto propõe uma experiência de criação, formação e partilha, buscando responder a perguntas como:
“Quais são as possíveis relações entre história íntima e história coletiva? Como cada pessoa, individualmente, pode interferir na grande História, e como temos aspectos das nossas vidas determinados por ela?”
O diretor e coordenador geral, Marcio Abreu, detalha que o projeto é estruturado em quatro eixos: criação, troca, formação e apresentação.
Equipe e participantes
- Direção e coordenação geral: Marcio Abreu.
- Colaboração artística: José Maria, Nadja Naira e Cássia Damasceno.
- Artistas participantes das performances: Felipe Storino, Gabi Miranda, Idylla Silmarovi, Key Sawao, Lay Amorim, Mariellen Kuma, Mirian Laphaeth, Nathalia Gama, Rafael Bacelar e Victoria Fernanda.
Criação e diversidade amazônica
Marcio Abreu destacou a intensidade da passagem por Manaus, mencionando a grande potencialidade de aprendizado e criação na cidade, impulsionada pela diversidade cultural e pelos desafios na formação de sua história. O trabalho em Manaus envolveu jovens artistas locais.
Houve interação com nomes locais, incluindo os artistas visuais Beto Oliveira (Margem do Rio) e Christian Braga, que utilizam a linguagem da fotografia, além de encontros com historiadores.
Natureza das apresentações
Marcio Abreu esclarece que as ações de encerramento não configuram um espetáculo convencional, mas sim um conjunto de performances criadas a partir dos dispositivos de pesquisa da residência.
- O público é convidado a participar ativamente, em um compartilhamento de narrativas, ações, imagens e movimentos criados pelos artistas.
- O objetivo é potencializar vozes plurais e gestos artísticos autônomos, materializando histórias e memórias em um presente poético de relação direta entre artistas e público.
O voo livre no brasil e no mundo
O projeto Voo Livre – História possui um escopo mais amplo, já tendo sido realizado em cidades como Paris e Brasília, e seguirá para Salvador. Embora cada experiência tenha autonomia, todas elas alimentam a criação de um espetáculo original programado para 2026.
Assessoria de comunicação: Layanna Feitoza











