
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, anunciou nesta segunda-feira (25) que Kiev pretende garantir pelo menos US$ 1 bilhão mensalmente de aliados para comprar armas dos Estados Unidos. O objetivo é fortalecer o esforço de guerra contra a Rússia.
O comentário foi feito durante uma reunião em Kiev com o primeiro-ministro da Noruega, Jonas Gahr Store. Zelensky afirmou que a Noruega poderia contribuir com garantias de segurança para a Ucrânia, especialmente nas áreas de defesa aérea e segurança marítima.
A busca por apoio é uma prioridade. No domingo (24), a primeira-ministra da Ucrânia, Yuliia Svyrydenko, já havia discutido garantias de segurança com o representante especial dos EUA para a Ucrânia, Keith Kellogg, durante um encontro em Kiev.
Entenda a guerra na Ucrânia
A invasão em larga escala da Ucrânia pela Rússia começou em fevereiro de 2022. Atualmente, as forças russas controlam cerca de um quinto do território ucraniano.
Em 2022, o presidente russo, Vladimir Putin, decretou a anexação de quatro regiões ucranianas: Donetsk, Luhansk, Kherson e Zaporizhzhia. Apesar do avanço lento no leste, Moscou não dá sinais de abandonar seus principais objetivos de guerra.
A Ucrânia, por sua vez, tem realizado ataques cada vez mais ousados dentro da Rússia, com o objetivo de destruir a infraestrutura militar. O governo de Putin respondeu intensificando seus ataques aéreos, incluindo o uso de drones.
Embora ambos os lados neguem ter civis como alvos, milhares de pessoas — a grande maioria ucranianos — já morreram no conflito. O número exato de baixas militares não é divulgado, mas os Estados Unidos estimam que 1,2 milhão de pessoas ficaram feridas ou morreram na guerra.











