
O governo dos Estados Unidos está escalando as ações na costa da Venezuela com potencial de desestabilizar o regime de Nicolás Maduro, de acordo com uma reportagem do jornal norte-americano The Washington Post.
A publicação afirma que o presidente Donald Trump autorizou a CIA (Agência Central de Inteligência) a conduzir “operações secretas” no país. Fontes com acesso ao documento confidencial informaram que ele exige “ações agressivas contra o governo venezuelano”.
Risco de derrubada do regime
Embora o documento não determine explicitamente a derrubada de Maduro, ele autoriza medidas que podem levar a esse desfecho. O Washington Post sugere que Trump estaria “batendo os tambores” em uma expectativa de guerra.
Ofensiva no mar do caribe e acusações
Esta escalada de ações secretas faz parte da ofensiva militar que Washington já conduz no Mar do Caribe, oficialmente com o objetivo de combater o tráfico de drogas.
- Uma frota de navios e caças dos EUA já teria atacado sete embarcações, resultando em 32 mortos, segundo o governo norte-americano.
- Caracas, por sua vez, acusa os Estados Unidos de estarem usando a operação como pretexto para tentar invadir o país e derrubar o regime.
Ataques terrestres e ‘guerra psicológica’
Fontes próximas às deliberações sobre a Venezuela informaram ao jornal que o governo norte-americano também estaria preparando ataques terrestres. Trump teria declarado que pretende “deter por terra os traficantes”.
As primeiras ações terrestres miram acampamentos e pistas de pouso clandestinas, sem ter o governo Maduro como alvo direto. Contudo, as fontes ouvidas pelo Washington Post afirmam que o objetivo real da ofensiva é:
- Desestabilizar as forças venezuelanas.
- Exercer “guerra psicológica” por meio da pressão constante sobre o território.











