Thaysa Lippy propõe programa “Teleatendimento 60+” para ampliar cuidado a idosos

Projeto de Lei apresentado na CMM cria diretrizes para ações de saúde, inclusão digital e bem-estar da pessoa idosa com o uso de tecnologias de comunicação

Vereadora Thaysa Lippy - Foto: Divulgação/Assessoria

A vereadora Thaysa Lippy (PRD) protocolou na Câmara Municipal de Manaus (CMM) o Projeto de Lei nº 447/2025, que propõe a criação do programa “Teleatendimento 60+”. A iniciativa busca promover a saúde, a inclusão digital e o bem-estar da pessoa idosa no município. A proposta foi encaminhada à Divisão de Redação e Revisão da Diretoria Legislativa da CMM em 7 de julho.

O objetivo do projeto é que o Executivo implemente ações para idosos por meio de tecnologias de informação e comunicação, com sua regulamentação conforme critérios de conveniência administrativa e orçamento disponível.

Entre os principais eixos do programa estão:

  • Cuidados preventivos e humanizados
  • Orientação médica remota
  • Apoio emocional e social
  • Alfabetização digital para maior autonomia no uso de plataformas e dispositivos.

O texto também prioriza idosos em situação de vulnerabilidade social ou com mobilidade reduzida, prevendo ações para fortalecer vínculos familiares e comunitários, combatendo o isolamento social. Há um incentivo à parceria com universidades e entidades da sociedade civil para desenvolver estratégias sustentáveis de atendimento remoto e garantir a acessibilidade.

Para Thaysa Lippy, o projeto é uma necessidade urgente. “A pandemia escancarou os desafios enfrentados pela população idosa de Manaus, especialmente no acesso à saúde e na manutenção do bem-estar físico e emocional. O atendimento remoto é uma alternativa viável, segura e eficaz para ampliar o cuidado a esse grupo”, destacou a vereadora.

A parlamentar citou estudos que comprovam os benefícios da telemedicina no controle de doenças crônicas, suporte a cuidadores e detecção precoce de condições neurodegenerativas, contribuindo para a eficiência dos serviços públicos e a melhoria da qualidade de vida dos idosos. O projeto se baseia em experiências locais bem-sucedidas da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e da Fundação Universidade Aberta da Terceira Idade (FUnATI), que já atuam com telessaúde e inclusão digital.

Por Audrey Bezerra

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