Teatro Arbítrio: SEAP e UEA promovem ressocialização em presídios

Iniciativa leva teatro como ferramenta de ressocialização aos internos

Foto: Divulgação/Seap

A Secretaria de Administração Penitenciária do Amazonas (Seap), em colaboração com a Universidade do Estado do Amazonas (UEA), conduziu as atividades do projeto “Teatro Arbítrio”, uma iniciativa que leva a arte teatral para os estabelecimentos prisionais do estado. A meta é promover a reintegração dos detentos à sociedade através da arte, impulsionando uma mudança cultural e pessoal no âmbito do sistema prisional.

Com oficinas e apresentações teatrais realizadas diretamente nos presídios, os internos têm a oportunidade de explorar novas formas de expressão, trabalhar o autoconhecimento e ressignificar suas vivências. Os alunos do curso de Teatro da UEA atuam como facilitadores das atividades, levando seus conhecimentos técnicos e artísticos para criar um ambiente de aprendizado e reflexão.

Foto: Divulgação/Seap

O secretário de Administração Penitenciária, coronel Paulo Cesar, ressaltou a importância dessa parceria no processo de ressocialização e reintegração social.

“Através do teatro, os internos desenvolvem habilidades essenciais como comunicação, trabalho em equipe e empatia. Além disso, o contato com a cultura e a arte amplia horizontes e inspira mudanças profundas. Este projeto reforça nosso compromisso com a humanização no sistema prisional.”

Para os alunos da UEA, o projeto também é uma experiência enriquecedora, que alia o aprendizado prático ao impacto social. Eles participam ativamente do planejamento e execução das atividades, contribuindo para a disseminação da cultura dentro de um contexto de transformação e reintegração.

As apresentações teatrais, serão realizadas ao fim de cada oficina, e compartilhadas com outros reeducandos, familiares e representantes da comunidade acadêmica, reforçando os laços sociais e promovendo o diálogo sobre o papel da arte na ressocialização.

O secretário da Seap reafirma o compromisso da instituição em utilizar métodos inovadores e parcerias estratégicas, como a da UEA, para construir um sistema penitenciário mais humanizado e comprometido com a reintegração social.

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