Suframa visita produtor de pitaya que abastece Manaus e reforça apoio ao setor agroindustrial

Comitiva da Suframa conhece projeto rural de sucesso e destaca crescimento da pitaya no Amazonas - Foto: Isaac Júnior/Suframa

Uma comitiva da Suframa, liderada pelo superintendente da Autarquia, Bosco Saraiva, visitou a “Toca da Pitaya” na manhã desta sexta-feira (1°). O objetivo foi conhecer um projeto que, há dez anos, abastece Manaus e adjacências com a produção de pitaya. O empreendimento está localizado no Ramal Água Branca 2, quilômetro 36 da rodovia AM-010, em uma área de 62 hectares, sendo 20 deles utilizados para o cultivo do fruto.

A visita técnica teve como foco o desenvolvimento do setor agroindustrial na área do Distrito Agropecuário da Suframa (DAS) e foi destacada pelo superintendente como de suma importância para acompanhar, in loco, o crescimento desse tipo de atividade na região.

“O objetivo de ações como esta é promover os incentivos fiscais da Zona Franca de Manaus também na área do DAS; conhecer projetos agropecuários e agroindustriais com produção diversificada; apoiar a produção e buscar a integração com o Polo Industrial de Manaus, além de atuar na regularização fundiária e no desenvolvimento rural da região”, frisou Bosco Saraiva.
“É uma nova cultura implantada nos últimos dez anos que se adaptou, se solidificou e está em pleno crescimento, atendendo a demandas de comunidades e das próprias redes de supermercados”, acrescentou o superintendente.

Além dele, também estiveram na visita os superintendentes-adjuntos Luiz Frederico Aguiar (Executivo) e Carlito Sobrinho (Administração); o coordenador-geral de Análise e Acompanhamento de Projetos Agropecuários, Sérgio Muniz; e o gerente de Projetos da Superintendência-Adjunta Executiva (SAE/Suframa), Ozenas Maciel.

O grupo foi recebido pelo proprietário do negócio, Cleber Medeiros, e pelo irmão e sócio dele, Marcos Medeiros.

Produção

De acordo com o gerente da fazenda, Sérgio Félix, mais conhecido como Sérgio Pitaya, o processo do plantio à colheita ocorre em um prazo médio de um ano. A produção mensal alcança 15 toneladas no mês de janeiro, quando atinge o ápice.

O trabalho é feito por 12 colaboradores, mas esse número triplica entre dezembro e abril, considerado o período de maior produção da pitaya na localidade. “Além de plantadas, as mudas são comercializadas. O excedente das podas, que seriam jogadas fora, nós aproveitamos como alimento para os nossos gados”, disse o gerente.

A luz solar é fator primordial no processo, mas, para evitar grandes perdas durante a plantação, os técnicos do empreendimento utilizam um protetor denominado “cal virgem”, além de óleo mineral, que é misturado com água para pulverizar e diminuir a queimação provocada pelo impacto do calor.

A pitaya produzida na Toca da Pitaya é comercializada em supermercados, frutarias, sorveterias, restaurantes e até em bares, utilizada para fazer drinques. O produto também é consumido em comunidades rurais, como explicou Cléber Medeiros. “São duzentas e cinquenta famílias no Ramal do Rio Branquinho, trezentas em Rio Preto da Eva e cento e cinquenta no Pau-Rosa”, exemplificou o proprietário. “Também vem sendo incentivado para utilização na merenda escolar, tanto do estado quanto do município”, complementou Sérgio Muniz.

Por Isaac Júnior/Suframa

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