
A Rússia lançou um ataque massivo contra a Ucrânia na madrugada deste sábado (19), utilizando centenas de drones e mísseis. O bombardeio, parte de uma campanha intensificada, resultou na morte de ao menos uma pessoa, frustrando as esperanças de avanço nos esforços para pôr fim à guerra, que já dura mais de três anos. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, informou no X (antigo Twitter) que a Rússia disparou mais de 300 drones e mais de 30 mísseis de cruzeiro.
Impacto em Odessa e Sumy
Em Odessa, cidade portuária no Mar Negro, o prefeito Hennadii Trukhanov confirmou no Telegram a morte de uma pessoa e o resgate de outras cinco após um incêndio em um edifício residencial de grande altura, resultado do ataque com mais de 20 drones e um míssil. Zelensky acrescentou que seis pessoas, incluindo um menino, ficaram feridas em Odessa, e que a infraestrutura na região nordeste de Sumy foi criticamente danificada. O presidente ucraniano também agradeceu aos líderes internacionais “que entendem o quão importante é implementar rapidamente nossos acordos”, visando melhorar as capacidades de defesa da Ucrânia, incluindo a produção conjunta de armas, a fabricação de drones e o fornecimento de sistemas de defesa aérea.
Intensificação dos ataques e resposta russa
A Rússia tem intensificado seus ataques de longo alcance contra cidades ucranianas. Atualmente, os ataques em uma única noite frequentemente superam o número de drones utilizados em meses inteiros de 2024, e analistas preveem que essa tendência continuará. Em 8 de julho, a Rússia lançou um recorde de mais de 700 drones.
Em resposta, o Ministério da Defesa da Rússia informou ter derrubado 71 drones ucranianos durante a noite de sábado. O prefeito de Moscou, Sergei Sobyanin, afirmou que 13 drones foram derrubados ao se aproximarem da capital russa.