Riqueza da floresta: seringueiros recebem kits para manter Amazônia em pé

Ação beneficia trabalhadores de quatro comunidades e garante melhores condições de trabalho na coleta da borracha

Seringueiros de Manicoré recebem kits para fortalecer extrativismo da borracha - Foto: Divulgação/Sema

A Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema) entregou 21 kits de trabalho para os seringueiros da Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) do Rio Madeira, na comunidade Delícia, em Manicoré (a 332 quilômetros de Manaus).

A iniciativa, que também beneficiou extrativistas das comunidades Bracinho, São João e Porto Seguro, faz parte do trabalho da Sema para apoiar a cadeia do extrativismo da borracha natural, com foco na geração de renda e na garantia de melhores condições de trabalho para as famílias que atuam há mais de três anos na região.

“O extrativismo da borracha depende diretamente da manutenção das árvores vivas. Isso significa que, para produzir renda, o seringueiro precisa manter a floresta preservada, criando um incentivo econômico contrário ao desmatamento. A entrega dos kits representa um estímulo para que essa atividade continue se desenvolvendo de forma sustentável na RDS do Rio Madeira”, destacou o gestor da reserva, Rosilque Mendes.

Kits de trabalho reforçam renda e sustentabilidade no extrativismo da borracha – Foto: Divulgação/Sema

O kit inclui Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), como óculos, pares de luvas e capacetes de segurança, além de materiais específicos utilizados no processo de extração e beneficiamento do látex, como bicas de suporte, canecas, baldes, facas, lanternas, macacos hidráulicos, botas, bonés, garrafas térmicas e mochilas impermeáveis.

Os kits distribuídos fazem parte de um investimento de mais de R$ 553 mil em equipamentos adquiridos pelo Governo do Amazonas, no âmbito do Programa Floresta em Pé. Esta é uma cooperação financeira entre os governos do Brasil e da Alemanha, com recursos do Banco de Desenvolvimento KfW.

Novas entregas para seringueiros estão previstas para os meses de setembro e outubro, contemplando comunidades de outras Unidades de Conservação (UCs) do estado. O programa tem como objetivo valorizar a floresta, por meio da promoção da bioeconomia e da redução das emissões de gases do efeito estufa provocadas pelo desmatamento. O programa é gerido pela Sema e executado pela Fundação Amazônia Sustentável (FAS).

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