A Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc) realizou na segunda-feira (03/11) uma série de atendimentos e serviços públicos na Vila Canumã, no município de Borba (a 151 quilômetros de Manaus). O objetivo principal foi aproximar o poder público das comunidades tradicionais, garantindo direitos e valorizando a cultura local.
A ação beneficiou um total de 630 pessoas, todas pertencentes aos povos originários da região, que tiveram acesso facilitado a diversos serviços de cidadania.
Serviços essenciais oferecidos
A programação da Sejusc e suas secretarias executivas envolveu um amplo leque de atendimentos, com foco em documentos e suporte social e psicológico:
- Documentação e regularização:
- Cadastro, regularização e correção do Cadastro de Pessoa Física (CPF), em parceria com o Pronto Atendimento Virtual (PAV) da Receita Federal.
- Emissão da declaração de hipossuficiência, documento fundamental para a obtenção gratuita da segunda via de certidões de nascimento e casamento (Registro Civil de Nascimento – RCN).
- Atendimento especializado: Foram realizados atendimentos específicos para crianças, adolescentes, mulheres e pessoas idosas, além de suporte jurídico e psicológico.
- Apoio a grupos específicos:
- Mulheres: Receberam orientações sociais, jurídicas e psicológicas, bem como informações sobre os serviços permanentes oferecidos pela Secretaria de Políticas para as Mulheres (SEPM).
- Pessoas idosas: Tiveram acesso ao programa “Empreender no Envelhecer”, que disponibiliza microcrédito para quem deseja iniciar ou possui um pequeno negócio a partir dos 45 anos.
O compromisso com a interiorização
A iniciativa envolveu diversas secretarias executivas da Sejusc, como a de Direitos da Criança e do Adolescente (Sedca), a Adjunta de Direitos da Pessoa Idosa (Seadpi), a de Cidadania (Secid) e a de Políticas para as Mulheres (SEPM).
A secretária Jussara Pedrosa destacou que levar os serviços da Sejusc a comunidades distantes como a Vila Canumã é fundamental para a inclusão e a dignidade.
“Essa ação representa o cuidado e respeito que devemos ter com todos, reconhecendo o direito dessas pessoas e valorizando sua história. Cada ato realizado é uma forma de inclusão e dignidade, e é isso que nos move a continuar expandindo essas iniciativas por todo o Estado”, afirmou a secretária.
