A força do Polo Industrial de Manaus (PIM) e a resiliência das empresas instaladas no Amazonas foram os temas centrais de um recente balanço divulgado pelo Centro da Indústria do Estado do Amazonas (CIEAM). Em encontro com a imprensa e associados, a entidade revelou que a projeção para o encerramento do ano de 2025 aponta para um faturamento expressivo de R$ 216 bilhões.
Os dados foram apresentados pela liderança da instituição, composta pelo presidente do Conselho Superior, Luiz Augusto Barreto Rocha, pelo presidente executivo, Lúcio Flávio Morais de Oliveira, e pelo coordenador da Comissão CIEAM de Comércio Exterior, Celiomar Gomes. O levantamento indica não apenas a manutenção da atividade econômica, mas um crescimento real de 5% em dólar na comparação com o ano anterior, demonstrando a competitividade da região mesmo diante de desafios logísticos e climáticos.
Segurança jurídica como motor do desenvolvimento
Durante a exposição dos indicadores, ficou evidente que o desempenho positivo da indústria amazonense está diretamente ligado à estabilidade do ambiente de negócios. Para as lideranças do CIEAM, os números de 2025 não são obra do acaso, mas fruto de um esforço conjunto para manter as regras claras e previsíveis para quem investe na região.
Luiz Augusto Barreto Rocha enfatizou em sua análise que o compromisso institucional é a chave para esses resultados. Segundo o presidente do Conselho Superior, o cenário favorável confirma a tese defendida historicamente pela entidade, onde a segurança jurídica permite que a indústria responda com produtividade e geração de riqueza. O objetivo agora é assegurar que essa base sólida permaneça intacta para que o ano de 2026 registre avanços ainda mais significativos.
Transparência e compromisso com a sociedade
Além da divulgação dos números financeiros, o encontro serviu para reafirmar o papel social do CIEAM. A estratégia de abrir as perspectivas e os dados para a imprensa e para a população faz parte de um movimento de transparência que visa fortalecer a confiança na Zona Franca de Manaus.
Ao alinhar o setor produtivo com a sociedade civil e os veículos de comunicação, a entidade busca demonstrar que o desenvolvimento sustentável do Amazonas passa, inevitavelmente, por uma indústria forte e monitorada de perto por todos os atores regionais. O faturamento projetado reflete a capacidade do modelo em gerar emprego, renda e divisas, consolidando-se como o principal vetor econômico do Estado.
Cunhãs Comunicação
