Os profissionais da Secretaria Municipal de Educação (Semed) e da Secretaria de Estado de Educação e Desporto (Seduc) entram em greve sanitária a partir de segunda-feira, 7. A categoria confirmou nesta sexta-feira, 4, a paralisação contra as aulas presenciais e pela manutenção do ensino remoto.
Os educadores reivindicam que as aulas presenciais só retornem quando os professores e pedagogos receberem a 2° dose da vacina contra a Covid-19; que sejam feitas adequações nas salas de aulas para melhor circulação do ar e um controle e fiscalização rígidos do transporte coletivo.
“Infelizmente, a greve está sendo necessária pelo fato dos governantes não terem se disposto a dialogar com o sindicato sobre as reivindicações que estão sendo apresentadas para planejamento seguro do retorno”, afirma o Sindicato dos Professores e Pedagogos das Escolas Públicas do Ensino Básico de Manaus (Asprom Sindical).
A categoria garantiu que será respeitado o percentual de 30% de funcionamento, conforme exigência da Lei 7.783. O movimento também é conduzido pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Amazonas (Sinteam).
Governo e Prefeitura
Questionadas pelo Portal Norte de Notícias sobre quais respostas serão dadas à categoria sobre a deflagração de greve, a Semed e a Seduc não emitiram respostas até o momento.
Aulas
Desde segunda-feira, 31, tanto Manaus quanto os 61 municípios do interior passaram a ter o ensino híbrido na rede de educação pública, com atividades remotas e presenciais.
“Vamos iniciar as aulas com todos os protocolos de segurança garantidos, com apenas metade das turmas, com merenda escolar. Nossas escolas estão seguras e aptas para receber os nossos alunos”, afirmou secretário manauara de Educação, Pauderney Avelino.
A partir da próxima segunda, 7, o ensino deixaria de ser híbrido e passaria a ser somente presencial, conforme plano da Semed e Seduc, de acordo com a Asprom Sindical.
Vacinação
O “Vacinômetro” de imunização contra a Covid-19, no Amazonas, aponta que 78,6% dos trabalhadores da educação – que corresponde a 58.676 profissionais – receberam pelo menos, uma dose. No entanto, em relação a 2° dose, o quantitativo cai para 6,9%.
Por: Anilton Jr / Norte de Notícias