
A Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal da Mulher, Assistência Social e Cidadania (Semasc), realizou, na noite de sexta-feira, 7/11, uma ação estratégica de abordagem social. A iniciativa teve como foco o enfrentamento do trabalho e da exploração sexual de crianças e adolescentes na praça do Eldorado, localizada no bairro Parque 10 de Novembro, zona Centro-Sul da capital.
De caráter socioeducativo e preventivo, a ação teve como objetivo principal sensibilizar a população sobre a importância de proteger e garantir os direitos de meninas e meninos, especialmente em locais identificados com maior incidência de casos.
As equipes orientaram a comunidade sobre como identificar e denunciar situações de violação, fortalecendo, assim, a rede de proteção à infância e juventude.
A iniciativa contou com a participação do Conselho Tutelar, da Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca) e de Organizações da Sociedade Civil (OSCs). As equipes da Semasc distribuíram materiais informativos para moradores e estabelecimentos comerciais do conjunto Eldorado, incentivando o engajamento da população nas denúncias.
Identificação e combate à vulnerabilidade
A subsecretária municipal de Políticas Afirmativas para as Mulheres e de Direitos Humanos, Graça Prola, destacou a necessidade de intensificar as ações de identificação e combate às situações de vulnerabilidade, sobretudo no período noturno.
“A violência já aconteceu, e agora nosso papel é identificar e combater esses casos. A abordagem social é fundamental nesse processo, porque é por meio dela que conseguimos reconhecer as situações de vulnerabilidade e oferecer o suporte necessário. Essa é uma missão que exige sensibilidade, comprometimento e reforça o compromisso da Prefeitura de Manaus com a proteção das nossas crianças e adolescentes”, firmou Prola.
Atuação policial
A delegada da Depca, Mayara Magno, enfatizou que a presença policial nessas ações é essencial para garantir a investigação e a aplicação das medidas legais cabíveis.
“Nosso papel é atuar de forma firme e sensível diante das denúncias. A presença da polícia nessas ações é essencial para identificar situações de exploração, garantir a proteção das crianças e adolescentes e responsabilizar quem pratica esse tipo de crime. Trabalhar em conjunto com a assistência social fortalece toda a rede de proteção e demonstra o compromisso do Estado em combater qualquer forma de violência contra a infância”, destacou a delegada.
Canais de denúncia
A população pode contribuir denunciando situações de exploração infantil pelos números do Disque Direitos Humanos, que funcionam 24 horas por dia e têm ligações gratuitas:
- 0800 092 1407
- 0800 092 6644
Por Syrrames Nobre/ Semasc











