
- Em nota, a diretoria do Manauara Shopping disse ter permitido a entrada do ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, no estabelecimento comercial, no último domingo, sem máscara facial, afrontando os protocolos sanitários de prevenção à Covid-19.
- O portal Estado Político foi o primeiro veículo a detonar o absurdo juntamente com a fotógrafa Jaqueline Bastos no Twitter, dando repercussão nacional ao mau exemplo de uma autoridade acusada de ter sido omissa na crise do oxigênio de Manaus, uma crise que matou vários pacientes de Covid e agravou a situação de colapso do sistema de saúde estadual durante a segunda onda da pandemia do coronavírus.
- Resta a expectativa sobre o que os órgãos de controle vão fazer para punir o comportamento de Pazuello e a diretoria do Manauara.
“Onde compra isso?”
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- De bermuda, bonachão, à vontade no Shopping, o ex-mandachuva da Saúde do Governo Bolsonaro não gostou de ser interpelado sobre o porquê de não usar máscara.
- Ele respondeu: “Pois é né. Tem que comprar, onde compra isso?”. Ele não sabia onde se adquire máscara na capital do Amazonas. Usará a mesma dissimulação diante da CPI da Pandemia?.
Vergonha
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- O jornal O Estado de São Paulo foi um dos órgãos da imprensa nacional a repercutir o caso Pazuello no Manauara Shopping.
- A fotógrafa Jaqueline Bastos contou ao jornal que o ex-ministro deu risada ao ser questionado sobre o uso de máscara. Mas pior foi o cinismo da diretoria do shopping que pediu desculpas e prometeu “amplo reforço de treinamento” para que humor negro assim não se repita mais no estabelecimento.
Wilson denunciado
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- O governador Wilson Lima (PSC) foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) por crimes cometidos na compra de respiradores para pacientes com Covid-19.
- A investigação iniciou em 2020, após a aquisição de 28 aparelhos em uma loja de vinhos, e teve três fases de medidas como busca e apreensão autorizadas pelo ministro Francisco Falcão, relator do caso no STJ.
Outros complicados
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- Além de Wilson Lima, também foram denunciados o vice-governador, Carlos Almeida (PTB), o secretário chefe da Casa Civil do Estado, Flávio Antony Filho, o ex-secretário de Saúde Rodrigo Tobias e outras 14 pessoas, entre servidores públicos e empresários.
- A investigação comprovou o desvio de mais de R$ 2 milhões e a instalação de uma organização criminosa no governo do Amazonas.
Jantar de Omar
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- Um jantar oferecido pelo senador Omar Aziz (PSD/AM), em Brasília, com senadores independentes, acendeu mais uma vez o alerta vermelho no Palácio do Planalto.
- Aziz deve assumir a presidência da CPI da Pandemia, que será instalada nesta terça (27). Nenhum membro da bancada do governo foi convidado para o evento.
Mourão atira
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- Descartado da parceria com Jair Bolsonaro para 2022, o vice-presidente Hamilton Mourão atirou ontem contra o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello.
- Segundo Mourão, o ex-ministro comprometeu o Exército ao permanecer na ativa ao exercer o comando do Ministério da Saúde. “Não se deve tomar uma instituição por um de seus integrantes”, declarou, defendendo seus companheiros de farda.
Rumo ao Senado
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- Hamilton Mourão deverá concorrer a uma vaga no Senado pelo Estado do Rio Grande do Sul.
- O mais cotado para assumir a vaga de vice em dobradinha com Bolsonaro no próximo ano é o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas.
Farra de deputados
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- Agora conselheiro do TCE-AM, o ex-deputado Josué Neto (Patriota) desponta como o parlamentar estadual que mais gastou recursos da Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar (Ceap) nos meses de janeiro e fevereiro deste ano.
- No total, os deputados gastaram a bagatela de R$ 1.143.440,18. O campeão, Josué gastou R$ 65.355,18, seguido por Adjuto Afonso (PDT), R$ 65.350,00; Dermilson Chagas (Podemos), R$ 65.340,26; Fausto Júnior (PRTB), R$ 65.299,80, e Wilker Barreto (Podemos), R$ 63.200,00.
Professores parados
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- Professores e pedagogos de Manaus decidiram, em Assembleia Geral Extraordinária, que paralisarão virtualmente suas atividades amanhã, em três turnos, como advertência.
- O ato protestará contra a não vacinação dos educadores e contra o retorno de aulas presenciais por parte da Seduc e da Semed.











