
O Instituto Combustível Legal (ICL) manifesta seu total apoio às operações em andamento nesta quinta-feira (28/8) contra a presença do crime organizado no setor de combustíveis. Por exemplo, somente a operação Carbono Oculto foca em 350 alvos com mandados de prisão, busca e apreensão em sete estados brasileiros para desarticular um esquema criminoso no setor de combustíveis.
Há suspeita da prática de crimes contra a ordem econômica, adulteração de combustíveis, crimes ambientais, lavagem de dinheiro, fraude fiscal e estelionato. A ação reforça a necessidade de a sociedade estar atenta à expansão do crime organizado em setores formais, seguindo o exemplo da máfia pelo mundo.
O ICL parabeniza pela ação o Ministério Público de São Paulo (MP-SP), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), o Ministério Público Federal (MPF), a Polícia Federal, a Polícia Civil e a Polícia Militar de São Paulo, além da Receita Federal.
Além de lavar dinheiro ilícito e afetar diretamente a segurança pública, a atuação do crime no setor impacta a arrecadação de impostos, as políticas públicas, a concorrência entre os bons operadores do setor e o dia a dia dos milhões de motoristas que compram combustível diariamente.
“Temos alertado para a entrada do crime organizado no setor de combustíveis nos últimos anos, causando enormes prejuízos econômicos e sociais. Acreditamos que esta operação pode ser um marco em nossa sociedade para deixar claro, através de ações, que o Brasil não está disposto a tolerar práticas ilícitas. Reforçamos também a urgência na aprovação de leis que punam, de forma exemplar, devedores contumazes e quem mais buscar brechas para atuar de forma ilegal”, afirma o presidente do Instituto Combustível Legal, Emerson Kapaz.
A ação ainda reforça a importância de os setores público e privado atuarem juntos e de forma colaborativa na identificação e no combate a práticas irregulares.