
O diagnóstico do câncer de mama é um momento de grande impacto, e a urgência do tratamento muitas vezes faz com que o futuro da fertilidade e o desejo de ser mãe sejam negligenciados. Especialistas alertam que os tratamentos oncológicos (como a quimioterapia) podem antecipar a menopausa e comprometer a fertilidade, tornando fundamental abordar o tema da oncofertilidade desde o primeiro momento.
O diretor médico da Organon, Luiz Lucio, reforça que a conversa sobre fertilidade deve ser parte do cuidado integral à mulher.
“Muitas vezes o foco fica na doença e no seu tratamento, mas o desejo e a possibilidade de uma gravidez futura também devem ser abordados. Se a paciente sonha em ter filhos, é fundamental ter essa conversa com ela.”
O especialista explica que as terapias contra o câncer de mama podem causar uma falência ovariana precoce, mas existem alternativas. Uma opção a ser avaliada é o congelamento de óvulos (preservação da fertilidade) antes de iniciar a quimioterapia ou outros tratamentos.
Segundo Lucio, esse procedimento pode ser realizado em alguns casos e em pouco tempo, sem impactar o início da terapia oncológica.
Avanços no tratamento e acesso
A discussão sobre oncofertilidade ganha ainda mais relevância com os recentes avanços no diagnóstico e tratamento da doença no Brasil:
- Diagnóstico Precoce: O Ministério da Saúde ampliou o acesso à mamografia para mulheres a partir dos 40 anos, o que favorece a detecção precoce do câncer.
- Novas Terapias: O Sistema Único de Saúde (SUS) tem ampliado o acesso a novos medicamentos, como o Trastuzumabe. Este é um exemplo de medicamento biológico que pode ser usado em conjunto com a quimioterapia, inclusive no câncer de mama inicial, para reduzir o tumor e facilitar a cirurgia.
A chegada dos biossimilares (medicamentos muito semelhantes aos biológicos originadores, com mesmo perfil de segurança e eficácia, e geralmente com menor custo) tem ampliado o acesso das pacientes a terapias de ponta.
Conclusão: Incluindo a Maternidade na Jornada de Cuidado
Apesar desses avanços, o impacto do tratamento na fertilidade ainda é frequentemente negligenciado. O diretor médico conclui que é hora de integrar o tema à jornada de cuidados da paciente oncológica:
“É hora de incluir a fertilidade feminina nas discussões sobre o câncer de mama. Diagnosticar cedo e tratar adequadamente salva vidas, mas garantir que essas mulheres possam realizar seus projetos de vida, inclusive o de ser mãe, também é parte essencial no tratamento.”
Sobre a Organon
A Organon é uma empresa global e independente de saúde dedicada a melhorar a saúde das mulheres em todas as fases da vida.
Seu portfólio é diversificado, com mais de 60 medicamentos e produtos focados em três áreas principais: saúde feminina, biossimilares e medicamentos estabelecidos. A companhia investe continuamente em soluções e pesquisas inovadoras, e busca parcerias biofarmacêuticas para expandir sua atuação.
Com sede em Nova Jersey (EUA), a Organon possui um alcance significativo, com presença em 140 países e uma equipe de cerca de 10.000 colaboradores ao redor do mundo.
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Assessoria de comunicação: Flavia Flores e Marcelo Dias