Oficina Mosaico reúne profissionais para aprimorar detecção de ameaças à saúde pública

Oficina Mosaico, iniciativa da OMS, conta com a participação de profissionais de saúde do estado, do município e da Adaf

A secretária Nayara Maksoud durante a Oficina Mosaico, destacando a necessidade de integração para combater infecções respiratórias no estado - Foto: Evandro Seixas/SES-AM

A Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM), por meio da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), está atuando para aprimorar a preparação, detecção e resposta a emergências de saúde pública relacionadas a vírus respiratórios. Para isso, a Oficina Mosaico reuniu profissionais de vigilância epidemiológica, imunização, laboratório, assistência e regulação em saúde, nesta terça-feira (8 de julho), em Manaus.

A Oficina Mosaico, uma iniciativa da Organização Mundial da Saúde (OMS), é uma estratégia do Plano de Preparação e Resiliência a Ameaças Emergentes. O objetivo é planejar e implementar ações coordenadas, focando na resiliência dos sistemas de saúde, a partir dos aprendizados da pandemia de COVID-19.

A iniciativa conta com a participação de representantes do Ministério da Saúde, Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), Conass, Cosems-AM, Semsa Manaus e Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Estado do Amazonas (Adaf).

A secretária de Estado de Saúde, Nayara Maksoud, ressaltou a importância da oficina para a integração da saúde no estado. “A gravidade das infecções respiratórias exige atenção especial. É de extrema importância ficarmos atentos e integrados para que se possa conduzir um caminho cada vez mais assertivo”, destacou.

Para a diretora-presidente da FVS-RCP, Tatyana Amorim, a vigilância em saúde precisa ser sensível ao monitoramento de vírus respiratórios. “Precisamos estar sempre um passo à frente, com sistemas fortalecidos e equipes capacitadas”, enfatizou.

Experiências dos participantes e vigilância integrada

Mary Lejara Pará, coordenadora da Comissão de Controle de Infecção e do Núcleo de Vigilância Epidemiológica da Maternidade Balbina Mestrinho, afirmou que o treinamento “contribui para o aprimoramento do trabalho nas unidades de saúde” e é “um momento de aprendizado, de desenvolver estratégias para o controle das doenças”.

Larissa Araújo, coordenadora estadual do Programa de Sanidade Avícola da Adaf, destacou a relevância da vigilância integrada com órgãos de saúde animal. “Monitoramos os casos de influenza aviária para evitar, controlar e atuar caso a doença chegue e não cause grandes proporções para a saúde pública, para a saúde humana”, explicou.

A Oficina Mosaico, que ocorre no auditório da Uninorte, na zona centro-sul de Manaus, segue até sexta-feira (11 de julho), com foco na preparação e resposta a emergências de saúde.

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