O novo namoro político de David e Omar no ritmo da onda de 2026

David Almeida (Avante) e Omar Aziz (PSD) voltaram a trocar juras de fidelidade política. Depois de uma conversa “boa e descontraída” — segundo os próprios —, o prefeito e o senador selaram a reconciliação com direito a frases de amor eterno: “Somos aliados e permaneceremos aliados”, declarou David, reafirmando apoio à candidatura de Omar em 2026.

Mas há quem diga que o ritmo dessa onda pode esconder ressacas adiante. Os mais céticos do cais político garantem que, com David, é sempre bom manter um pé na areia e o outro de orelha em pé.

Afinal, o prefeito de Manaus tem o dom de surfar em todas as marés sem molhar o paletó.

Braga põe o dedo na tomada

Senador Eduardo Braga – Foto: Divulgação

O senador Eduardo Braga (MDB-AM), relator da Medida Provisória do setor elétrico, manteve em seu relatório o teto para os subsídios embutidos na conta de luz. Em vez de atrelar o limite ao orçamento futuro da CDE (Conta de Desenvolvimento Energético), como queria o governo, Braga preferiu usar o valor de 2025, de quase R$ 50 bilhões.

A ideia é conter os “penduricalhos” tarifários que incham a conta do consumidor. Braga aposta que, com o tempo, a redução de usinas isoladas e a chegada do linhão de Roraima vão aliviar o bolso do cidadão. Até lá, a promessa é que o choque venha só na tarifa — não no voto.

Ressuscitando o Brasduto

Em outro ponto da MP, Eduardo Braga propôs que o superávit do Fundo Social financie obras estratégicas no setor de gás natural, uma versão revisitada do antigo projeto Brasduto. A ideia é usar o dinheiro do pré-sal para bancar gasodutos e infraestrutura energética.

Além disso, o relatório devolve à Petrobras o papel de comercializadora do gás da PPSA e estabelece que o CNPE defina limites e diretrizes para o aproveitamento nacional do insumo. Braga, que já foi ministro de Minas e Energia, quer mostrar que entende do riscado — e que sabe onde está o gás, tanto o natural quanto o político.

Morcego nacional no mapa da Covid

Foto: Divulgação

Cientistas encontraram no Brasil um coronavírus com características genéticas parecidas com as do SARS-CoV-2 (da Covid-19) e do MERS. O vírus — batizado de BRZ batCoV — foi detectado em morcegos bigodudos de Parnell (Pteronotus parnellii), capturados no Maranhão e em São Paulo.

A descoberta ampliou o mapa global de riscos e provou que as mutações que assustam o planeta não precisam de laboratório para nascer — a própria natureza se encarrega. Por enquanto, o novo vírus não infecta humanos. Mas fica o lembrete: enquanto a humanidade insiste em se espalhar sobre o planeta, o vírus apenas observa — e espera a próxima carona.

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