
Manaus cansou de Bolsonaro e Lula, diz pesquisa
Pesquisa recente mostra o óbvio que Brasília insiste em ignorar: o eleitor manauara não quer saber nem de Lula, nem de Bolsonaro em 2026.
A maioria prefere alguém fora da polarização, sem carimbo ideológico e sem tutorial pronto. É menos paixão e mais desconfiança. O recado é claro: quem vier com discurso reciclado pode nem passar da largada.
Parlamentares ruins de serviço

O Ranking dos Políticos 2025 veio com números, método e um certo constrangimento público. No Amazonas, dois nomes chamaram atenção, não pelo brilho, mas pela sombra: Omar Aziz e Adail Filho.
Omar, no Senado, fechou a porteira com nota 5,22, último da bancada. Adail, na Câmara, conseguiu algo ainda mais raro: 3,64, lanterna absoluta.
Resumo da ópera: muito discurso, pouca entrega. O ranking só oficializou o que o eleitor atento já suspeitava: no Congresso, os dois parlamentares seguem ruins de trabalho.
3 milhões em obras

Ativo no interior, o deputado federal Átila Lins (PSD) mostra que mandato também se mede fora do plenário.
Recentemente, em Fonte Boa, Átila, ao lado do irmão deputado estadual Dr. George Lins, entregou e anunciou obras que somam R$ 3,7 milhões em emendas: asfaltamento, praças e, principalmente, o início da maternidade municipal, com recursos já empenhados.
Mais investimentos em 2026
Ainda em Fonte Boa, Átila Lins assinou ordem de serviço para nova praça, confirmou cronograma de entrega e anunciou mais investimentos para 2026.
Enquanto tem parlamentar brigando para explicar nota baixa em ranking nacional, tem deputado preferindo gastar tempo com licitação, projeto aprovado e obra saindo do papel. Cada um escolhe sua vitrine.
Domingo de barulho

Manaus terá domingo de protesto. Movimentos sociais, sindicatos e partidos vão às ruas contra o PL da Dosimetria, o Marco Temporal e os episódios recentes de violência e apagão de transparência no Congresso.
A concentração começa cedo, no Centro, e o recado é direto: não passou despercebido quem votou a favor, quem se omitiu e quem fugiu do painel. A rua, como sempre, resolve lembrar e protestar.
Ouro que some, crime que aparece

A Polícia Federal e a PRF apreenderam, desde 2024, 249 quilos de ouro ilegal, avaliados em R$ 184 milhões. Aviões, rodovias e rotas clandestinas mostram que o garimpo ilegal funciona como empresa — com logística, segurança armada e financiamento pesado.
O recado das autoridades é simples: agora o foco não é só o garimpo, é o dinheiro. E quando o ouro cai, a engrenagem criminosa range.











