A atriz Isabelle Drummond quebrou o silêncio e explicou o motivo de evitar se manifestar publicamente sobre política, além de rebater a fama de “isentona” que lhe foi atribuída por críticos nas redes sociais. A declaração foi feita em uma entrevista à revista Veja nesta sexta-feira (14), onde ela também comentou seu aguardado retorno às novelas após seis anos.
Posicionamento social e o debate político
Questionada sobre seu posicionamento político, Isabelle Drummond afirmou que prefere atuar no debate social por meio de ações concretas e do seu trabalho.
“Minha escolha como artista é me expressar socialmente através do meu trabalho e da minha contribuição como cidadã por meio de projetos sociais. Eu procuro fazer o bem na minha comunidade. Acredito e tenho esperança nas mudanças.”
A atriz citou como exemplo a Casa 197, uma iniciativa que ela fundou em 2017. Ela detalhou o trabalho do projeto, destacando que ele atua em diversas frentes:
- Atuação: “A Casa 197 é uma estrutura que abriga vários movimentos. Já fizemos trabalhos diversos, incluindo resgates de animais, mas hoje temos um projeto específico.”
- Voluntariado e Foco: O espaço é fechado e não divulgado nas redes sociais para preservar os envolvidos e evitar a autopromoção. “O foco é um efeito verdadeiro, com desenvolvimento, transformação e acompanhamento humanizado, ajudando pessoas a voltar ao mercado de trabalho. Somos todos voluntários e estamos planejando novas estruturas para os próximos anos.”
Volta às novelas: a vilã Naiane
Isabelle Drummond também confirmou seu retorno à teledramaturgia na próxima novela das sete, “Coração Acelerado”, que tem estreia prevista para janeiro, após seis anos de sua última participação em “Verão 90” (2019).
Na nova trama, a atriz interpretará Naiane, a vilã da história, que promete interferir na trajetória dos protagonistas Agrado Garcia (Isadora Cruz) e João Raul (Filipe Bragança).
O que a atraiu no projeto:
- Diferencial: “Essa novela me parece diferente do que já fiz e vi na TV, com um formato redondo.”
- Personagem: “Me atraiu a fábula, a união da equipe com o Carlinhos Araújo, e, principalmente, a personagem Naiane em si. A novela combinou o projeto com a vontade de desenvolver a personagem naquele momento.”
- O desafio da vilania: Isabelle destacou que Naiane é seu primeiro papel como vilã de fato. Ela relembrou que a personagem Megan, de Geração Brasil (2014), era apenas “antagonista/mimada”. “Ela me interessou por carregar a vilania – o que nunca fiz… A vilania é uma estrutura dramatúrgica interessante que só existe nas telenovelas.”
