Inovação no varejo: 5 tendências impulsionadas pela aceleração digital

Saque no caixa, Pix como pagamento e digitalização do troco são algumas delas

Foto: Envato/Mobile payment in optical shop

Passado um ano e meio do início da pandemia de Covid-19, a consolidação do comércio eletrônico é certa e já foi comprovada por várias pesquisas. Mas a emergência sanitária também serviu para apontar algumas tendências para o varejo físico quando se fala em inovação. A oferta de novos serviços e a garantia de conveniência e segurança para os clientes são algumas delas.

“Essas transformações têm contribuído de certa forma com a aceleração digital nos pontos de venda também”, afirma o fundador e CEO da plataforma Sled, explica Anderson Locatelli. Ele lista cinco das principais tendências em andamento no comércio.

Digitalização do troco

Com o maior receio em manusear dinheiro em espécie, em moedas ou cédulas, o troco digital virou uma alternativa com maior segurança sanitária para os consumidores, que podem fazer a opção após o operador fechar a venda em locais que oferecem o serviço. Para o varejista, a inovação evita a falta de troco e diminui a necessidade de fazer sangrias de caixa, aquele momento em que o operador interrompe o seu trabalho para contar as cédulas, gerando filas indesejadas para os clientes e vulnerabilidade para a segurança de todos. “O troco digitalizado permite o estabelecimento creditar o dinheiro direto no CPF do consumidor, mesmo daqueles que não possuem contas bancárias. Ele só precisa baixar um aplicativo para usar ou transferir o valor quando desejar”, explica Locatelli.

Saque no varejo

Com a constante diminuição no número de caixas eletrônicos e de agências bancárias pelo País, soluções de saque no varejo, por meio de cartões de débito ou pré-pago nos caixas dos pontos de venda, são bem-vindas. “A grande inovação é conseguir oferecer esse serviço sem que o cliente precise comprar nada em troca ou pagar pela operação”, aponta Locatelli. Segundo ele, a tendência é de que as lojas não sejam apenas locais de compras, mas hubs de conveniência com um mix variado de produtos e novos serviços como o saque. “Essa solução vai ajudar muito as pessoas que vivem mais afastadas dos grandes centros, que são as que geralmente não têm um caixa eletrônico por perto”, avalia o CEO da Sled.

Pix como meio de pagamento

Apesar de a adesão ainda ser baixa, o uso do Pix como meio de pagamento começa a crescer. Para o consumidor, o sistema pode trazer maior rapidez para confirmar a compra. Para o varejista, é a forma de pagamento mais barata por conta da taxa menor se comparada com os cartões de crédito e débito. Além disso, o recebimento ocorre no ato. “Assim como a aproximação, o Pix deve ser uma das grandes tendências do varejo a partir de um movimento cada vez maior de lojas disponibilizando essa novidade aos clientes”, prevê Locatelli.

Compras personalizadas

Com o aumento do uso de novos canais de atendimento, como aplicativos de mensagens e aplicativos de entregas, muitos pontos de venda estão apostando na criação da figura do personal shopper, profissional disponível nos estabelecimentos para receber os pedidos e personalizar as compras, de acordo com os gostos dos consumidores. Por meio deste profissional, o cliente recebe informações mais precisas dos produtos desejados e tem maior agilidade na hora de escolher. Para o fundador da Sled, a inovação trazida pela figura do personal shopper está na permissão de que os consumidores escolham os produtos com mais assertividade, sem precisar se deslocar até as lojas.

Doação do troco digital

Dentro de algumas soluções que oferecem o troco digital, já é possível selecionar a opção de doação do troco. Nesses casos, em vez de receber o montante no CPF, o consumidor escolhe alguma instituição filantrópica para a qual quer contribuir dentro de uma lista de ONGs cadastradas no sistema integrado ao caixa. Para Locatelli, o serviço é uma opção transparente e acessível, uma vez que a doação tem origem no CPF do cliente, eliminando custos tributários para o varejista e permitindo que o valor seja creditado instantaneamente na conta da entidade beneficiada. “É uma maneira de consumidores e lojistas contribuírem sistematicamente com causas de impacto social”, completa Locatelli.

Fonte: https://mercadoeconsumo.com.br/2021/06/16/inovacao-no-varejo-5-tendencias-impulsionadas-pela-aceleracao-digital/?utm_campaign=news_2_artigos_16_06&utm_medium=email&utm_source=RD+Station

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