
O descarte incorreto e a gestão de resíduos representam um dos maiores desafios ambientais e de saúde pública no Amazonas. Por décadas, o material descartado nos municípios foi destinado aos “lixões”— áreas abertas sem controle ou impermeabilização— resultando em sérios problemas ambientais.
Os lixões provocam mau cheiro, atraem vetores de doenças e, principalmente, produzem chorume, o líquido tóxico resultante da decomposição que contamina o solo e os lençóis freáticos.
Winsber Wasques, especialista e diretor de Operações da Norte Ambiental, avalia que o modelo dos lixões é insustentável na Amazônia, um ecossistema globalmente vital:
“Durante muito tempo, o descarte foi realizado de forma inadequada, sem controle e comprometendo o solo, ar, água e a qualidade de vida da população. Esse modelo é ultrapassado e precisa ser encerrado e substituído por soluções seguras e sustentáveis”, afirma Wasques.
Sustentabilidade: O primeiro aterro sanitário do estado
Este cenário desolador está prestes a passar por uma transformação histórica com a implantação do primeiro aterro sanitário do Amazonas, o STDR Iranduba (Sistema de Tratamento e Destinação de Resíduos). O empreendimento está sendo construído pela Norte Ambiental na Rodovia Manoel Urbano (AM-070), com investimento orçado em R$ 250 milhões.
Diferente dos lixões, que são áreas de descarte sem planejamento, o aterro sanitário é uma estrutura de engenharia avançada:
- Controle Ambiental: O solo é totalmente impermeabilizado para impedir contaminação do solo e das águas subterrâneas.
 - Tecnologia: Possui sistemas de coleta e tratamento do chorume e dos gases, inclusive para futura geração de energia.
 - Monitoramento: Toda a operação é acompanhada 24 horas por dia por equipes técnicas e submetida a monitoramento ambiental contínuo.
 
“No aterro sanitário, nada é deixado ao acaso. É um sistema que alia controle ambiental, tecnologia e sustentabilidade. A população pode ter confiança por se tratar de uma estrutura segura, projetada para eliminar os impactos que os lixões sempre causaram”, acrescenta Wasques.
Emprego, renda e um divisor de águas
Além das inquestionáveis conquistas ambientais e para a saúde pública, a implantação do STDR Iranduba terá um impacto positivo na economia local:
- Empregos: A fase inicial do projeto empregará 100 novos profissionais.
 - Economia: O projeto movimentará a economia de Iranduba e do estado através da contratação de fornecedores e da geração de impostos.
 
“O projeto é um divisor de águas. O STDR Iranduba traz segurança ambiental e oportunidades para a comunidade. É um exemplo de como o resíduo pode deixar de ser um problema e se tornar parte da solução, inclusive como fonte de energia. É uma conquista para Iranduba e para todo o Amazonas”, conclui o especialista.
Press Comunicação Estratégica
			











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