
Produtores extrativistas da comunidade Novo Horizonte, em Guajará (a 1.476 quilômetros de Manaus), com o apoio do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas (Idam), venderam 1,2 tonelada de amêndoas secas de cacau nativo para o mercado europeu. A comercialização da matéria-prima, que será transformada em chocolate, gerou uma receita de R$ 68,7 mil para os trabalhadores.
O Idam acompanhou de perto o processo de classificação e secagem das amêndoas, além de auxiliar os extrativistas na comercialização. Segundo Izaquiel Oliveira, gerente da Unidade Local (Unloc) do instituto em Guajará, as amêndoas seguirão inicialmente para São Paulo, antes de serem enviadas para uma fabricante de chocolate na Europa.
“Todos os anos, no mês de maio, os extrativistas realizam a coleta e, normalmente em junho, acontece a classificação das amêndoas”, explicou Oliveira. “Dessa vez, 25 famílias foram beneficiadas com a transação comercial, que resultou nesse valor de pouco mais de R$ 68 mil.”
Oliveira ressaltou que a valorização do cacau no mercado internacional permitiu que os extrativistas locais vendessem o quilo da amêndoa seca por R$ 55, um valor recorde para a safra.