
A Zona Franca de Manaus (ZFM) e o Polo Industrial de Manaus (PIM) consolidam seu protagonismo na economia regional e nacional, demonstrando forte resiliência e otimismo em 2025. O modelo projeta um novo recorde histórico de faturamento para a indústria.
Os resultados positivos indicam uma trajetória ascendente, em contraste com parte do cenário industrial nacional:
- Faturamento projetado para 2025: A ZFM deve totalizar R$ 217,6 bilhões ao final do ano.
- Crescimento: Este valor representa um aumento de 6,7% sobre os R$ 204 bilhões faturados em 2024.
- Desempenho recente (Julho): O faturamento do PIM atingiu R$ 17,6 bilhões, com alta de 1,18% em relação ao mês anterior (Suframa).
André Ricardo Costa, coordenador de Indicadores do CIEAM, afirma que o crescimento atual traz a economia amazonense para um ritmo superior ao da economia brasileira, refletindo a capacidade de adaptação do PIM frente às oscilações do mercado.
Confiança da indústria acima da média nacional
Enquanto o Índice de Confiança da Indústria da Confederação Nacional da Indústria (CNI) registra pessimismo (46,2 pontos), a ZFM segue em trajetória oposta, demonstrando otimismo e dinamismo.
- Confiança nacional (CNI): 46,2 pontos.
- Confiança na ZFM (PEA/CIEAM): 59,6 pontos em julho.
“Os números mostram que, mesmo em um cenário nacional desafiador, o Polo Industrial de Manaus consegue se destacar,” afirma André Ricardo Costa, coordenador de Indicadores do CIEAM.
Setores em destaque
Um dos segmentos que mais impulsiona o crescimento em 2025 é o relojoeiro, que contribui para a produção na região:
- Crescimento em julho: O setor registrou alta significativa de 40,64% em relação a junho.
- Acumulado (Janeiro a Junho): Crescimento de 28,39% em relação ao mesmo período do ano anterior.
- Produção (Janeiro a Julho): O PIM produziu 4,8 milhões de relógios de pulso e de bolso, com faturamento de R$ 960,8 milhões.
O CIEAM também projeta um salto significativo na produção de telefones celulares até o final do ano.
Fatores de sustentação do otimismo
O otimismo das indústrias amazonenses, conforme o Painel Econômico do Amazonas (PEA) do CIEAM, é sustentado por três fatores principais:
- Reforma tributária: Os avanços garantem segurança e previsibilidade ao modelo da ZFM.
- Consumo interno: A alta empregabilidade e o crescimento da renda no país fortalecem o consumo.
- Estiagem moderada: A previsão de estiagem menos severa evita grandes impactos logísticos sobre a produção e distribuição industrial.
O coordenador do CIEAM ainda destaca a importância da infraestrutura integrada (portos, aeroportos e serviços) da Zona Franca, que garante a continuidade da produção mesmo em cenários adversos, como visto durante a operação logística inédita no ano anterior para manter o fluxo durante a seca.
O modelo zfm como estratégia nacional
Em conclusão, o otimismo registrado no Amazonas reforça o papel estratégico da Zona Franca.
“O contraste entre pessimismo no país e confiança no nosso Polo Industrial é a prova de que esse modelo é estratégico não só para a Amazônia, mas para o Brasil como um todo,” finaliza André Ricardo Costa.
A ZFM, implementada em 1967, emprega 130 mil pessoas diretamente no PIM, garante a preservação de 97% da cobertura florestal do Amazonas e devolve aos cofres públicos mais da metade da riqueza que produz.
Assessoria de comunicação: Nívia Rodrigues











