
O dólar comercial encerrou a terça-feira em alta de 0,6%, cotado a R$ 5,042.
Já o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira (B3), fechou o dia em queda de 1,24%, aos 108.967,03 pontos, prejudicado por ações da Bradesco (-2,48%), Vale (-2,23%), e Petrobras (-0,94%).
Cenário externo
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- O alívio após os Estados Unidos terem possivelmente evitado um calote passou a dar espaço para temores de que o acordo sobre a dívida enfrentará uma trajetória complicada no Congresso.
- Investidores também especulam que o Federal Reserve, o Banco Central dos EUA, não encerre seu ciclo de aperto monetário no encontro de 13 e 14 de junho, como era previsto.
- “O que a gente vê é o Fed muito comprometido com o patamar de 2% (de inflação), que ainda está muito distante; você tem vários indicadores de que, se não mantiverem uma postura rígida, não conseguirão levar a inflação para a meta”, avaliou Matheus Pizzani, economista da CM Capital.
- Quanto mais altos os juros nos EUA, mais o dólar tende a se beneficiar globalmente do redirecionamento de recursos para o mercado de renda fixa da maior economia do mundo.
Cenário interno
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- No Brasil, o mercado tem no radar se a Selic, taxa básica de juros, será reduzida na segunda metade do ano.
- A possível baixa “acaba não beneficiando tanto o real”, segundo Pizzani, uma vez que implicaria rendimentos menores oferecidos pelos ativos locais.
- Dados desta terça-feira mostraram queda histórica na inflação ao produtor acumulada nos 12 meses até abril, bem como no IGP-M de maio, enquanto relatório do Banco Central mostrou nova contração da oferta de crédito.
Fonte: https://economia.uol.com.br/cotacoes/noticias/redacao/2023/05/30/fechamento-dolar-bolsa-30-maio.htm











