Dólar fecha em alta e vai a R$ 4,905; Bolsa tem sétima queda seguida

Foto: Gary Cameron/Reuters

O dólar comercial encerrou a sessão desta quarta-feira (9) em alta de 0,15%, cotado a R$ 4,905.

O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira (B3), encerrou em queda de 0,57%, aos 118.408,77 pontos, registrando a sétima queda seguida.

Cenário interno

    • O Brasil registrou fluxo cambial positivo de US$ 19,065 bilhões, até 4 de agosto deste ano. No mesmo período do ano passado, havia entrada líquida de US$ 14,925 bilhões, segundo dados do Banco Central. Em 2022, o saldo total foi negativo em US$ 3,233 bilhões. Em julho, o fluxo cambial foi positivo e de US$ 2,449 bilhões, segundo dados preliminares do órgão.
    • As atenções seguem voltadas para o Congresso, onde tramitam projetos importantes para o governo como o novo arcabouço fiscal. No radar também continua a trajetória dos juros no país após o Banco Central ter indicado a intenção de promover novos cortes de 0,50 ponto percentual na Selic em seus próximos encontros de política monetária. Atualmente, a Selic está em 13,25% ao ano.
    • Resultado do comércio em junho veio mais fraco que o esperado. O IBGE informou nesta quarta-feira (9), que as vendas no varejo em junho ficaram estáveis na comparação com o mês anterior e avançaram 1,3% em relação ao mesmo mês de 2022.

Cenário externo

    • China registrou deflação pela primeira vez desde 2021. O índice de preços ao consumidor da China caiu 0,3% em julho na comparação anual, ante previsão de queda de 0,4% em pesquisa da Reuters. Foi o primeiro recuo em mais de dois anos. Já o índice de preços ao produtor cedeu pelo 10º mês consecutivo, caindo 4,4%, contra projeção de baixa de 4,1%.
    • A deflação lança dúvidas sobre o crescimento da China. O país é um importante comprador global de commodities, o que, em tese, traz pressão de baixa para as moedas de países exportadores de matérias-primas, como o Brasil. No entanto, existe a leitura de que a deflação na China pode levar Pequim a adotar mais medidas de estímulo à economia.

Fonte: https://economia.uol.com.br/cotacoes/noticias/redacao/2023/08/09/dolar-09-08.htm

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