
O equilíbrio marcou o primeiro encontro da grande final da Copa do Brasil nesta quarta-feira (17/12). Em uma Neo Química Arena lotada, Corinthians e Vasco ficaram no 0 a 0, um resultado que reflete a tensão de uma decisão e a forte organização tática de ambas as equipes. Mesmo com o apoio massivo de sua torcida, o time paulista encontrou sérias barreiras para furar o bloqueio carioca, deixando o destino da taça totalmente aberto para o segundo confronto.
A partida de volta ocorre já no próximo domingo, dia 21, às 18h, no Rio de Janeiro. O regulamento é simples, pois qualquer vitória garante o título para o respectivo vencedor. Se houver um novo empate por qualquer placar, a definição do campeão será nas cobranças de pênaltis. Enquanto o Corinthians persegue o seu quarto título na história da competição, o Vasco busca o bicampeonato para coroar sua temporada de reconstrução.
Pressão inicial e gols anulados pela arbitragem
O clima de decisão tomou conta do estádio desde os primeiros minutos, com o Corinthians tentando impor uma marcação alta. Entretanto, o Vasco se mostrou um visitante indigesto e muito bem postado na defesa. A estratégia cruzmaltina de explorar os contra-ataques quase surtiu efeito quando Rayan balançou as redes, mas o lance foi invalidado por impedimento. O susto equilibrou as ações e fez o jogo ficar mais estudado no setor de meio-campo.
O time da casa respondeu em uma jogada ensaiada que terminou com a finalização de Memphis Depay para o fundo do gol. Para a frustração da Fiel, a arbitragem novamente apontou posição irregular. O duelo seguiu truncado, com Rodrigo Garro bem marcado e Yuri Alberto isolado entre os defensores vascaínos. Pelo lado do Vasco, a atuação de Andrés Gómez deu trabalho aos laterais corintianos, embora as chances reais de gol tenham sido raras na etapa inicial.
Mudanças táticas e emoção no fim do jogo
Na busca por maior criatividade, Dorival Júnior mexeu na equipe no intervalo com as entradas de Maycon e André Carrillo. As trocas até melhoraram a circulação de bola, mas o nervosismo persistiu no último passe. O Vasco, demonstrando maturidade, passou a controlar o ritmo da partida e quase abriu o placar em uma bola parada, quando Barros acertou a trave após um escanteio perigoso.
Já nos minutos finais, o Corinthians teve a sua oportunidade mais clara de sair com a vantagem. Em uma sobra dentro da pequena área, Yuri Alberto finalizou à queima-roupa, exigindo uma defesa espetacular do goleiro Léo Jardim com o pé. Apesar do esforço, o assistente já indicava mais um impedimento na jogada. O apito final confirmou o empate que transfere toda a responsabilidade para o Maracanã, onde o Vasco tentará usar o fator casa e o Corinthians buscará superar as dificuldades ofensivas apresentadas em Itaquera.
A caminhada até o troféu exige agora não apenas técnica, mas um controle emocional absoluto em (1 Coríntios 9:24,25), lembrando que em uma corrida todos correm, mas apenas um recebe o prêmio.











