Disputa de R$ 5 bilhões por obra de Da Vinci revela lado oculto do mundo da arte

Conheça os bastidores da maior disputa judicial por uma obra de arte que recebeu um nome digno de cinema: "O Caso Bouvier”

O “Salvator Mundi” em exibição em uma prévia para a imprensa na Christie’s em Nova York em 2017 Foto: Dennis Van Tine/Sipa EUA/AP

É a maior disputa judicial que o mundo da arte já testemunhou. De um lado, um oligarca russo, que afirma ter sido roubado ao comprar obras-primas multimilionárias; do outro, um negociante de arte suíço que diz que foi apenas um negócio.

Após seis anos de ações judiciais em várias jurisdições, o jogo parece estar virando mais uma vez em uma saga tão dramática que recebeu um nome digno de cinema: “O Caso Bouvier”.

Há anos, o magnata russo Dmitry Rybolovlev, cujo principal negócio é do setor de fertilizantes, vem perseguindo o negociante de arte suíço e magnata dos armazéns do tipo freeport Yves Bouvier em vários tribunais ao redor do mundo, alegando ter sido roubado em US$ 1 bilhão (cerca de R$ 5 bilhões) em 38 obras de arte com preços exorbitantes vendidas a ele por Bouvier ao longo de uma década.

Mas, em uma nova reviravolta, Bouvier disse à CNN que está preparando sua própria contra-ação de bilhões de dólares contra Rybolovlev, após abrir um processo em Singapura em fevereiro, alegando que uma longa batalha judicial com Rybolovlev arruinou seus negócios e reputação.

Os casos até agora mantiveram um exército de advogados e profissionais de relações públicas empregados em ambos os lados, já que há acusações das duas partes, incluindo alegações de intimidação e intriga política.

De forma bastante apropriada, o tortuoso imbróglio também envolve algumas das peças de arte mais inestimáveis e polêmicas da história, incluindo a compra em 2013 do que agora é a pintura mais cara e enigmática do mundo: “Salvator Mundi”, considerada por alguns como obra de Leonardo da Vinci (apesar de anos de debate sobre sua autenticidade), uma obra na qual Bouvier conseguiu uma margem de lucro de mais de 50%.

Por muito tempo considerada como uma cópia ou obra do ateliê de Da Vinci, “Salvator Mundi” foi comprado em 2005 por um consórcio de negociantes de arte especulativa por menos de US$ 10 mil (cerca de R$ 50 mil). Oito anos depois, após a pintura ter sido restaurada e declarada obra do mestre da Renascença, Bouvier a comprou por US$ 80 milhões (cerca de R$ 404 milhões) depois de pedir a ajuda de um jogador de pôquer para reduzir seu preço.

O negociante rapidamente vendeu por US$ 127,5 milhões (cerca de R$ 643 milhões) para seu então cliente, o russo Rybolovlev, por meio de empresas offshore tanto do vendedor como do comprador, de acordo com uma fatura mencionada em documentos judiciais. O suíço recebeu uma comissão de 1%. Embora o magnata russo tenha vendido a obra por surpreendentes US$ 450 milhões (cerca de R$ 2,27 bilhões) em um leilão em 2017, para um comprador secreto (que seria o príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman), ele alega que Bouvier o fraudou. Bouvier nega as acusações.

Rybolovlev se recusou a ser entrevistado para esta reportagem, mas um porta-voz da organização familiar de Dmitry Rybolovlev disse à CNN: “Essas questões estão sendo disputadas nos tribunais nos quais esperamos provar o que aconteceu e que a história fantasiosa de Bouvier é falsa. Por enquanto, o mais notável é o que Bouvier não contesta: como consultor de arte, ele fingiu ajudar seus clientes a montar uma coleção de arte a um custo de US$ 2 bilhões (cerca de R$ 10 bilhões), enquanto secretamente colhe metade desse preço para si mesmo”.

No entanto, Bouvier nega que alguma vez tenha sido um “consultor de arte”, uma questão que tem estado no cerne do litígio e das alegações de Rybolovlev de quebra de confiança.

“Sou um negociante de arte”, afirmou o suíço à CNN. “Os contratos preparados pelos advogados de Rybolovlev e todas as minhas faturas me descreviam explicitamente como ‘o vendedor’. Rybolovlev nunca conseguiu convencer um único juiz ou promotor do contrário, em qualquer jurisdição, pela simples razão de que suas alegações não correspondem à realidade de nossas relações contratuais”.

A saga da batalha legal envolve muitos dos problemas que os reguladores identificaram com o crescente mercado de arte global: a arte, nas mãos erradas, tornou-se mais uma mercadoria para movimentar dinheiro com pouca responsabilidade.

Por sua vez, a pintura “Salvator Mundi” não é vista desde o leilão. Mas voltou às manchetes depois que um documentário francês afirmou em abril que a pintura fora o centro de uma disputa diplomática entre os governos francês e saudita, em meio a dúvidas sobre sua autenticidade e um pedido dos sauditas para que fosse mostrada no Louvre.

A CNN entrou em contato com o Reino da Arábia Saudita para comentar, mas ainda não recebeu uma resposta.

No documentário “The Savior for Sale” (“O Salvador à Venda”), uma autoridade francesa do alto escalão que pediu anonimato afirma que o príncipe Bin Salman foi categórico ao exigir que o “Salvator Mundi” fosse exibido ao lado da “Mona Lisa” para solidificar seu lugar como um autêntico Da Vinci – apesar das dúvidas contínuas sobre se a obra é inteiramente do mestre italiano.

O governo francês acabou decidindo não expor a pintura nas condições dos sauditas, algo que a autoridade francesa diz no filme que “seria o mesmo que lavar uma peça que custou US$ 450 milhões”. Mesmo com a pintura fora dos olhos do público, historiadores da arte e especialistas continuam debatendo se o “Salvator Mundi” é um autêntico Da Vinci ou se o mestre italiano apenas contribuiu para uma pintura que foi predominantemente feita por outras pessoas em seu ateliê. A diferença pode afetar seu valor em centenas de milhões de dólares, visto que existem menos de 20 pinturas autenticadas de Leonardo da Vinci no mundo.

Um verdadeiro Da Vinci?

Aparentemente, mesmo aqueles que buscavam lucrar com a pintura tinham dúvidas sobre sua autenticidade.

Os e-mails compartilhados com a CNN por Bouvier mostram a comunicação entre Bouvier e um representante de Rybolovlev em 2013. O suíço avisa seu cliente que o trabalho era lindo, mas não um bom investimento. O quadro foi tão restaurado, escreveu o negociante suíço, que os especialistas duvidaram que a obra havia sido inteiramente concluída pelo próprio Leonardo da Vinci, e nem o Vaticano nem qualquer grande museu mundial expressaram interesse em comprá-lo.

“As mãos são as partes mais bem preservadas”, diz o e-mail de Bouvier, datado de 22 de março de 2013, enquanto “o resto foi restaurado em grande parte”.

Em outro e-mail, Bouvier escreve que qualquer “comprador que adquirir esta pintura que ninguém quer por um preço muito alto será visto como um ‘pato’, vai virar motivo de chacota no mercado e perderá credibilidade”, dada a “proporção original muito baixa que parece ter sido pintada pelas mãos do próprio Leonardo”.

Mesmo assim, Bouvier conseguiu emprestar o “Salvator Mundi” (com um depósito de US$ 63 milhões, ou cerca de R$ 318 milhões, segundo ele) da Sotheby’s. Ele afirma que então providenciou para que a obra fosse entregue na cobertura do russo em Manhattan em um “porta-documentos preto”.

Antoine Vitkine, o cineasta que passou dois anos produzindo o documentário lançado recentemente, disse à CNN que ficou surpreso ao saber que Bouvier, que começou sua carreira como um outsider do mundo da arte, estava entre os que duvidaram das credenciais da pintura, visto que especialistas mais proeminentes autenticaram o “Salvator Mundi”.

“Isso é extraordinário”, disse Vitkine, acrescentando que acredita que alguns historiadores de arte importantes que arriscaram sua reputação no “Salvator Mundi” foram mais relaxados do que normalmente seriam quando se trata de avaliar uma pintura redescoberta.

Entre aqueles que puseram a mão no fogo por trás da atribuição a Leonardo da Vinci está a National Gallery do Reino Unido, que exibiu o “Salvator Mundi” em 2011 e catapultou-o para os holofotes globais. A exibição do quadro teve, na época, ampla cobertura da imprensa, inclusive da CNN.

“É preciso lembrar que muitas pessoas têm interesse neste trabalho”, pontuou o documentarista.

Um amargo vai e vem

Bouvier sempre negou as acusações de fraude feitas contra ele por Rybolovlev. O russo, por sua vez, já teve sua própria cota de controvérsia exposta na imprensa sensacionalista, incluindo um divórcio que ganhou as manchetes e a compra de um imóvel caríssimo de Donald Trump anos antes de o ex-presidente assumir o cargo.

O oligarca russo, que é presidente e coproprietário do AS Monaco Football Club, está combatendo acusações relacionadas a um escândalo de suborno de funcionários monegascos em conexão com o litígio de Bouvier, em um caso apelidado de “Monacogate” pela imprensa francesa.

Os advogados de Rybolovlev disseram em um comunicado: “No que diz respeito a essas acusações, Dmitriy Rybolovlev continua sendo considerado inocente. Ele está totalmente confiante quanto ao desfecho deste caso, no qual, após mais de três anos e meio de investigação, nenhuma prova convincente foi encontrada contra ele”.

Nos últimos seis anos, Bouvier conseguiu encerrar ações judiciais em Mônaco, Singapura e Hong Kong. Um processo de US$ 380 milhões (cerca de R$ 1,9 bilhão) aberto por Rybolovlev contra a Sotheby’s por supostamente ajudar Bouvier a inflar seus preços, ainda está em andamento em Nova York.

O litígio voltou ao domínio público em 7 de maio, quando a equipe jurídica de Rybolovlev alterou sua acusação pela primeira vez em dois anos para incluir a venda de uma pintura de Henri de Toulouse-Lautrec em nome de Rybolovlev pela Sotheby’s, um negócio feito via Bouvier.

A alegação é que seria difícil recuperar o preço pago pela obra por causa de seu valor inflacionado. Rybolovlev também afirmou no processo que não recebeu os US$ 9,5 milhões (cerca de R$ 48 milhões) que a casa de leilões lhe devia pela venda. A Sotheby’s nega.

A virulência do litígio, de acordo com Bouvier, virou sua vida de cabeça para baixo. “Eu era um empresário, alguém com muitos negócios e uma empresa familiar construída ao longo de 50 anos”, disse à CNN.

“Desde que tudo isso começou, eu passo todo o meu tempo me defendendo no tribunal e cuidando da minha reputação na imprensa”, disse Bouvier, que admite ter ganho US$ 40 milhões (cerca de R$ 201 milhões) ao repassar o “Salvator Mundi” em dois dias.

Mensagens de texto apresentadas no documentário francês (não confirmadas de forma independente pela CNN) mostram Bouvier alegando aos assessores de Rybolovlev que ele não poderia garantir a ele um preço melhor do que o valor que o russo acabou pagando.

“Foi um negócio muito bom para a minha empresa. Não vou reclamar”, disse Bouvier quando questionado sobre a grande diferença de preço. “Você tem que entender como isso aconteceu. [Depois] Fui colocado na lista negra das casas de leilão, os bancos não concederam crédito para mim e tive que começar a vender ativos para manter minha equipe e meus negócios”.

Bouvier afirma que foi espionado e seguido por vários indivíduos que não conhece. Por meio de um representante, ele compartilhou com a CNN uma investigação privada relatada ao longo de 81 páginas que ele teria enviado aos promotores em Genebra.

O documento, com o codinome “Buldog???, foi encomendado em uma empresa de segurança suíça chamada 4CTM. Porém, apesar de concluir que ele havia sido seguido por um grupo de homens que a empresa acreditava serem britânicos como parte de uma “operação com orçamento muito grande”, o relatório não foi capaz de identificar as pessoas que supostamente estavam seguindo Bouvier. Questionado pela CNN sobre a suposta perseguição, o representante de Rybolovlev não fez comentários.

A CNN entrou em contato com a 4CTM para comentar, mas ainda não recebeu uma resposta.

O lado nebuloso do mundo da arte

Para o autor e cineasta Ben Lewis, cujo livro “The Last Leonardo” (“O Último Leonardo”, sem edição no Brasil), de 2019, detalha o drama em torno de “Salvator Mundi”, a luta pública entre Bouvier e Rybolovlev levanta o véu sobre o lado feio do mercado de arte.

“O Caso Bouvier é um exemplo clássico do que pode dar errado no mercado de arte secreto, nebuloso e – abre aspas – discreto”, disse Lewis durante uma entrevista à CNN em Londres. Ele conta que partes do mundo da arte cultivaram uma reputação duvidosa por sua maneira de fazer negócios.

“Obscuridade, falta de transparência, ganância, evasão fiscal, lavagem de dinheiro, desonestidade histórica da arte, disfarce, dissimulação, corrupção. Onde isso termina?”.

Mas o sigilo, as altas margens de lucro e batalhas jurídicas envolvidos no escândalo “Salvator Mundi” não são representativos da vasta maioria das transações de arte, segundo o colecionador de arte e especialista Kenny Schachter.

“O fato de as pessoas sempre dizerem que o mundo da arte é tão desregulamentado e tem um lado obscuro é um pouco exagerado”, afirmou Schachter à CNN, acrescentando que a arte não é mais corrupta do que outros setores envolvendo negócios multimilionários, como imóveis, joias e serviços bancários. “Não importa o que seja, quando há muito dinheiro, haverá más ações”.

No entanto, quando se trata do sigilo que existe em certas facetas do mundo da arte, Bouvier não é apenas um canal para obras de arte valiosas: ele fez toda uma carreira ajudando os ricos a manterem obras valiosas ocultas. Além de ter sido um grande investidor no freeport de Genebra, o negociante suíço ajudou a estabelecer novos freeports em Luxemburgo e Singapura. Um freeport é um enorme depósito de alta segurança onde colecionadores e galerias mantêm obras de arte em depósitos com impostos amigáveis.

Bouvier disse à CNN que a Rússia também expressou interesse em ter seu próprio freeport com isenção de impostos.

Em 2016, um ano após o início de seus problemas jurídicos, Bouvier disse que foi procurado por Yury Trutnev, o vice-primeiro-ministro da Rússia e amigo íntimo de Rybolovlev, com uma proposta para ajudar a construir um freeport em Vladivostok a pedido do presidente Vladimir Putin. Uma fotografia mostrada para a CNN por Bouvier mostra Bouvier e Trutnev se encontrando em Singapura. O negociante suíço também compartilhou vários e-mails, que a CNN não foi capaz de verificar de forma independente, aparentemente mostrando autoridades russas o convidando para participar do projeto.

O projeto do freeport russo acabou não indo adiante. Mas Bouvier afirma que pediu ao vice-primeiro-ministro da Rússia que interviesse em sua disputa com Rybolovlev em troca de sua ajuda no projeto.

“Eu mencionei (para Trutnev) que tenho alguns problemas legais com um de seus concidadãos. Ele me disse que cuidaria disso. Foi quando eu entendi que a mensagem foi: ‘se você me ajudar a resolver este problema, farei o seu desaparecer’”.

A CNN entrou em contato com o governo russo e o escritório de Trutnev para comentar, mas ainda não recebeu uma resposta.

“Posso fazer negócios com a Rússia no futuro – por que não? É um país de grande cultura, mas nunca mais faria negócios com um oligarca”, disse Bouvier.

A elite russa conectada ao Kremlin já está sob escrutínio por causa de seus acervos de arte. Um relatório publicado pelo Subcomitê Permanente de Investigações do Senado dos Estados Unidos em 2020 afirmou que empresas ligadas a dois outros oligarcas russos com laços estreitos com o Kremlin menciona a nebulosidade do mundo da arte para escapar das sanções.

As descobertas levaram os senadores norte-americanos a pedir maior transparência no setor das artes.

“É chocante que as regulamentações bancárias dos EUA não se apliquem atualmente a transações de arte multimilionárias e não podemos permitir que isso continue”, reclamou o senador Rob Portman, presidente do comitê, em comunicado na época.

Obras-primas de arte geralmente agregam alto valor monetário em uma tela pequena e portátil, como lembra o escritor Lewis. “Cinquenta milhões de dólares em uma mala, certo? E quem pode dizer o quanto ela realmente vale?”

A União Europeia e o Reino Unido também reforçaram os regulamentos sobre vendas de arte com a legislação contra lavagem de dinheiro adotada em 2020. Esses regulamentos exigem que as casas de leilões e os negociantes de arte façam o processo de due dilligence em novos clientes para qualquer transação que exceda cerca de US$ 12 mil (cerca de R$ 60,5 mil).

“Tem havido um aumento constante nas regulamentações de compliance”, contou o especialista e consultor Schachter. “É um grande equívoco as pessoas pensarem que o mundo da arte é apenas uma latrina. Talvez fosse mais assim no passado, mas houve uma repressão das atividades”.

Schachter também observa que armazenar arte em freeports é relativamente comum e geralmente feito por razões legítimas, como não ter espaço de parede suficiente para uma vasta coleção de arte.

“Um colecionador de verdade nunca é prejudicado pela falta de espaço para pendurar algo ou pela falta de dinheiro para comprar uma peça porque, no fundo, ele só precisa ter [a peça] e sempre encontrará uma maneira – às vezes ilicitamente, mas principalmente de forma lícita – de fazer isso”, detalhou. “Não acho que todos no mundo da arte sejam anjos, mas não acho que (os freeports) sejam feitos com o propósito de evasão ou lavagem de dinheiro”.

Ainda desaparecido

Muito além das disputas jurídicas, há uma pergunta que não quer calar no mundo da arte: onde está “Salvator Mundi”?

Bouvier duvida de relatos recentes de que ele esteja no iate do príncipe bin Salman, como foi alegado em 2019.

“Colocar uma pintura como esta em um iate, com a brisa do mar e a evaporação, seria uma burrice muito grande. Não posso acreditar que o comprador deixaria essa pintura em um cenário como aquele”, disse Bouvier. “É uma placa de madeira, que pode deformar de repente”, explicou, referindo-se ao painel de nogueira no qual a obra foi pintada.

O documentarista Vitkine especula que “pode ser que um dia o vejamos no Louvre Abu Dhabi. Quem sabe?”

Enquanto isso, o escritor Lewis acha que o quadro pode estar em um palácio na Arábia Saudita, pronto para ser exibido – talvez antes do final deste ano – como parte do esforço do reino para se tornar um centro de artes e cultura.

“O importante sobre o mercado de arte é que, por trás dos objetos mais bonitos, muitas vezes estão os motivos mais feios. ‘Salvator Mundi’ significa ‘salvador do mundo’. E de certa forma, a pintura agora não é tanto o salvador do mundo, mas o salvador da Arábia Saudita”.

Enquanto isso, com a disputa legal entre os antigos proprietários da pintura ressurgindo mais uma vez, esta valiosa obra-prima e outras que já estavam na mesma coleção, continuam a ser um teste de reputação de muita gente.

Por Nina dos Santos, CNN com Lauren Kent, CNN

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