
Na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), o deputado Ednailson Rozenha (PMB) criticou a forma como a Polícia Federal (PF) tem destruído dragas e balsas usadas no garimpo ilegal do Rio Madeira. Para ele, a PF age sem pensar nas consequências: “Em vez de combater a poluição, estão jogando ainda mais sujeira no rio”, disparou.
Na mesma linha, o deputado Adjuto Afonso (UPB) classificou o uso de explosivos pela PF de “brutalidade” durante a operação em Humaitá. Segundo o parlamentar, a repressão não pode atropelar a lógica da proteção ambiental.
Átila Lins repudia ação da PF

O deputado federal Átila Lins (PSD) condenou publicamente a forma como a Polícia Federal (PF) tem conduzido operações contra o garimpo no Amazonas. Em nota, o parlamentar criticou a explosão e o afundamento de embarcações em Manicoré e Humaitá, afirmando que a prática “fere a dignidade dos trabalhadores e trata cidadãos como criminosos sem direito à defesa”.
Lins classificou o episódio como desumano e desproporcional, lembrando que a ação ocorreu justamente no dia da festa da padroeira de Manicoré, um dos momentos de maior união e fé da comunidade. “O que se presenciou foi um ato que fere a harmonia de uma cidade inteira, sua fé e sua história”, destacou.
O parlamentar cobrou mais equilíbrio, diálogo e proporcionalidade das autoridades nas operações, ressaltando que a defesa do meio ambiente não pode justificar a destruição indiscriminada de vidas e sonhos.
Prefeito fala em “zona de guerra”

O prefeito Dedei Lobo (UPB) engrossou o coro de críticas, afirmando que a orla de Humaitá foi transformada em uma verdadeira “zona de guerra” com a explosão de balsas. Segundo ele, quem paga a conta é a prefeitura, que agora precisa acolher famílias desabrigadas de uma hora para outra.
Vale lembrar que a Defensoria Pública já havia alertado o Superior Tribunal de Justiça (STJ) sobre o uso exagerado de explosivos, mas não foi ouvida.
Estrada da integração Amazonas Acre

Ativo no interior do estado, o deputado Dr. George Lins (UPB) luta pela transformação do Ramal do Jurupari em estrada estadual, ligando Envira (AM) a Feijó (AC). O trecho amazonense tem 56 km e é o que falta para completar a Estrada Joaquim Souza, já pronta no lado acreano.
Dr. George levou o caso diretamente ao governador Wilson Lima, em uma audiência da qual também participou o prefeito Ivon Rates. Ele saiu de lá com um compromisso: o governo vai assumir a parte que cabe ao Amazonas para abrir de vez o corredor econômico do Alto Juruá.
“Sobretudo, é uma vitória do povo em nome do bom senso e da integração de dois estados irmãos, o Amazonas e o Acre”, disse Dr. George à coluna em mensagem via WhatsApp.
Asfalto no Villa da Barra

Em Manaus, o vereador Jander Lobato virou notícia por um motivo simples: o asfalto chegou ao Conjunto Villa da Barra, na Zona Norte. Para os moradores, foi uma promessa cumprida. Para Jander, um ganho político. Em tempos de promessas vazias, transformar discurso em asfalto faz a diferença.
O vereador, aliado do prefeito David Almeida, vem colhendo elogios e likes nas redes sociais.
Wilson Lima mexe as peças
Nos bastidores, o governador Wilson Lima (UB) trabalha para melhorar sua imagem. Primeiro, anunciou um corte de 50% no IPVA e descontos generosos em dívidas de ICMS, IPVA e ITCMD. O próximo passo será mexer no ICMS.
De olho em 2026, Wilson se movimenta para ganhar fôlego e viabilizar sua candidatura ao Senado. O desafio é administrar o jogo político com o vice, Tadeu de Souza (Avante), aliado de David Almeida, adversário direto do governador. Enquanto isso, Omar Aziz (PSD) observa a situação tranquilamente, confiante no apoio de David e Tadeu para tentar o governo do estado em 2026.
Sônia Guajajara e a COP30

A ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, reforça que a COP30 precisa ser a “COP da implementação”. Ela defende que florestas e terras indígenas sejam tratadas como política climática e que os recursos cheguem diretamente às comunidades.
A ideia é reunir até três mil indígenas em Belém, na chamada “Aldeia COP”. Para ela, a mensagem é clara: “já sabemos o que precisa ser feito, só falta fazer”.











