
A Philco demitiu cerca de 800 funcionários em sua fábrica no Polo Industrial de Manaus (PIM), em um processo de reestruturação pontual. A empresa justificou a medida como uma readequação ao planejamento inicial de vendas de produtos sazonais, ajustado ao volume de produção projetado para 2025.
A decisão, segundo a Philco, é exclusiva da unidade de Manaus e não afeta outras operações do grupo. Em nota, a empresa garantiu que todos os demitidos terão seus direitos trabalhistas previstos por lei assegurados, além de benefícios extras. Entre eles, a manutenção do plano de saúde até o fim de agosto ou até o término do aviso prévio, e cestas básicas: três para quem tinha até dois anos de contrato e quatro para funcionários com mais de dois anos de casa.
Sindicato acompanha as demissões
O Sindicato dos Metalúrgicos do Amazonas manifestou preocupação com as demissões em massa na Philco, classificando-as como “um duro impacto para o Polo Industrial de Manaus e para centenas de famílias amazonenses”.
A entidade informou que tem acompanhado o processo de perto, com uma atuação “firme e técnica” para garantir o respeito aos direitos dos trabalhadores. A equipe jurídica do sindicato está disponível para revisar rescisões, orientar e prestar suporte individual aos desligados.
De acordo com o sindicato, as negociações com a empresa resultaram em um acordo coletivo, dentro do que prevê a Convenção Coletiva de Trabalho. O sindicato reafirmou seu compromisso em acompanhar todas as etapas do processo com responsabilidade, transparência e defesa dos direitos da classe trabalhadora.











