
O Dr. Vinay Prasad, figura proeminente no setor de regulamentação de vacinas da Food and Drug Administration (FDA) dos Estados Unidos, propôs tornar mais rigoroso o processo de avaliação dos imunizantes. Esta sugestão de maior cautela veio a público após a imprensa internacional obter um e-mail em que Prasad mencionou que dez mortes de crianças foram associadas a doses da vacina contra o coronavírus, em dados coletados entre 2021 e 2024.
Tese não foi publicada e FDA promete transparência
É importante notar que a alegação do Dr. Prasad sobre a ligação causal das vacinas com as mortes das crianças não foi formalmente publicada em nenhuma revista científica que adota o processo de revisão por pares (peer-review). Além disso, não foram detalhados publicamente aspectos cruciais da tese, como:
- Detalhes sobre as 10 mortes em questão.
- Quais vacinas específicas estariam envolvidas.
Em resposta à controvérsia, o comissário do FDA, Marty Makary, afirmou em entrevista à Fox News que o órgão regulador tem o compromisso de divulgar as informações ao público. Ele reforçou a posição do FDA de basear as decisões em dados científicos:
“Não vamos simplesmente aprovar medicamentos sem ver evidências científicas”, disse Makary.
A manifestação do comissário demonstra a intenção do FDA em manter a transparência e a confiança pública, mesmo diante de alegações que surgiram em comunicações internas.
Reação do mercado de ações
A notícia e a proposta de um maior rigor regulatório no setor de vacinas tiveram um impacto imediato no mercado financeiro. As ações de grandes farmacêuticas registraram quedas na sessão desta segunda-feira, 01:
- Moderna: baixa de 7,01%
- Novavax: baixa de 5,11%
- Merck: baixa de 2,86%
- Pfizer: baixa de 1,83%
A queda nas ações reflete a preocupação dos investidores com a possibilidade de novos e mais lentos processos de aprovação de produtos, o que pode afetar o cronograma de lançamentos e o retorno financeiro das empresas.











