
A Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal de Educação (Semed), em parceria com o Batalhão de Incêndio Florestal e Meio Ambiente da Polícia Militar, realizou nesta quarta-feira, 9 de julho, uma sessão de Cinoterapia através do projeto “Cão Bombeiro, Cão Esperança”. A ação ocorreu na creche municipal Professora Dalvina do Nascimento Martins, no bairro Cidade Nova, zona Norte da capital.
A iniciativa utilizou cães treinados para proporcionar às crianças momentos de afeto, interação e estímulo sensorial. A cinoterapia é uma prática terapêutica que usa cães como coterapeutas para auxiliar no desenvolvimento físico, emocional, cognitivo e social. No ambiente escolar, é especialmente eficaz para crianças em adaptação, com atraso na fala, dificuldades de socialização ou transtornos do neurodesenvolvimento.
Cerca de 45 crianças de 1 a 3 anos participaram, sempre acompanhadas por educadores e pela equipe do batalhão. As crianças abraçaram os cães, demonstrando afeto e empatia, e brincaram de bolinhas, estimulando o vínculo emocional, o senso de responsabilidade, a comunicação e o acolhimento.
Impacto positivo no desenvolvimento infantil
A sargento Bruna Santos, da equipe da CIPcães, destacou os impactos positivos da ação no ambiente educacional. “A principal proposta da Cinoterapia é contribuir com o desenvolvimento emocional e o processo de aprendizagem das crianças. A terapia assistida com cães funciona como uma ferramenta facilitadora dentro da escola, ajudando especialmente nas verbalizações, no contato visual, no toque e na convivência em grupo. É uma prática complementar que soma ao trabalho dos pedagogos e educadores, voltada para crianças que precisam desenvolver essas habilidades socioemocionais”, comentou.
A diretora da unidade, professora Silvana Menezes, celebrou o momento e ressaltou os benefícios: “Quando recebemos essa proposta, nos abraçamos com todo carinho. O brilho no olhar das crianças ao ver os cães, o toque, a curiosidade, mostra quanto iniciativas como essa fazem diferença. É uma experiência que acolhe, acalma e transforma o ambiente escolar”, concluiu.
Por Jordana Rodrigues/Semed











