Comunidade surda do Amazonas participa de oficina inclusiva de Animação 2D

Atividade será realizada em Manaus com recursos de acessibilidade e faz parte da contrapartida do projeto contemplado no edital Paulo Gustavo

Designer amazonense ministra oficina de animação para jovens surdos em Manaus - Foto: Divulgação/SEC

Como parte da contrapartida da premiação recebida pelo projeto Laboratório de Animação, por meio da Lei Paulo Gustavo, será realizado no sábado (02/08), das 9h30 às 11h30, um Workshop Gratuito de Animação para a Comunidade Surda. A iniciativa conta com o apoio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa.

O workshop ocorrerá no espaço da Café Cartoon – Escola de Animação e Jogos, no bairro Parque 10, e tem como objetivo apresentar técnicas básicas de Animação 2D, com foco no desenho como ferramenta expressiva e sua aplicação na construção de narrativas visuais. A oficina também incluirá uma conversa sobre o mercado de trabalho na área da animação.

Destinado exclusivamente à comunidade surda do Amazonas, o curso contará com intérprete de Libras durante toda a atividade e disponibilizará aos participantes um computador e uma mesa digitalizadora por pessoa, proporcionando uma experiência prática e acessível. Mesmo quem não tem experiência com desenho é incentivado a participar, já que a animação envolve diversas habilidades criativas além do desenho técnico.

O workshop será ministrado por Bruno Fabian, designer formado pela Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e pós-graduado pela Universidade Estadual de Londrina (UEL), com mais de dez anos de atuação na área audiovisual. Fabian é animador 3D há sete anos e idealizador da Café Cartoon, escola voltada para a formação de novos profissionais em animação na região Norte.

São oferecidas seis vagas nesta primeira turma, com a possibilidade de abertura de novas turmas de acordo com a demanda. Para se inscrever, basta preencher o formulário on-line: https://forms.gle/Kn4CzRWppzfATHD86. A idade mínima recomendada é de 16 anos, mas há a possibilidade de formar turmas específicas para públicos mais jovens.

Em futuras edições, o projeto pretende atender, também, aos públicos LGBTQIAPN+ e povos originários, fortalecendo o acesso à formação técnica e criativa em animação para diversos grupos sociais.

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