
A cantora amazonense Cella convidou Miss Tacacá e LofiHouseBoy para uma nova versão do hit “Meu Norte”. O “Meu Norte (Remix)” chega às plataformas no dia 16 de novembro, apostando na fusão do pop contemporâneo de Cella com as batidas aceleradas e os timbres amazônicos do tecnomelody.
O single já circula nos famosos paredões do Pará, estado que sedia a COP30, e faz parte do selo Sinc, criado para valorizar artistas independentes de diversos estilos musicais.
Tecnomelody ganha o circuito nacional
O remix reforça uma tendência crescente: a aposta de artistas e produtores do Norte em colaborações de grande visibilidade. O objetivo é expandir o alcance do tecnomelody e da identidade sonora amazônica, conectando as aparelhagens e a estética da floresta às playlists e grandes festivais.
Cella celebra a parceria como um ato de liberdade e reconhecimento da cultura nortista:
“Esse remix é sobre liberdade, sobre celebrar quem a gente é e de onde vem. É um brinde à arte independente, à Amazônia contemporânea e à alegria de poder transformar nossas raízes em dança.”
A colaboração reforça a articulação entre artistas do Norte (Miss Tacacá), produtores locais (LofiHouseBoy) e novas vozes (Cella) no cenário da música periférica amazônica, indicando uma maior abertura de mercado para os ritmos regionais.
Novo álbum e transição para o pop
Miss Tacacá e LofiHouseBoy também serão convidados no novo álbum de Cella, “Efeito Borboleta”. O disco, que terá ainda um feat surpresa e várias faixas inéditas, promete reforçar a presença das sonoridades nortistas no circuito pop nacional.
A cantora vê o lançamento do remix como um marco pessoal e profissional: “Ter a Miss Tacacá e o LolfihouseBoy comigo nessa faixa é mais do que uma parceria: é um encontro de artistas nortistas que acreditam na força da nossa música, da nossa cultura e da nossa ousadia. A gente carrega o Norte no som, no corpo, no jeito de misturar tudo; pop, eletrônico, rockdoido.”
Sobre os artistas convidados
- Miss Tacacá (Taka Furtado): DJ, produtora e performer natural de Belém (Pará). Sua identidade artística é forte e marcada pela cultura periférica, amazônica e LGBTQIA+. É especialista em tecnomelody, com batidas aceleradas (160-180 bpm) que fundem ritmos amazônicos e música eletrônica. É considerada uma das vozes emergentes da cena eletrônica-amazônica.
- LofiHouseBoy: DJ/beat-maker baseado no Pará, conhecido por sua ênfase na mistura de gêneros periféricos, como tecnobrega, carimbó, funk e outros ritmos, posicionando-se como “energia BRUTAL na pista”.
A carreira de Cella
Cella (nome de batismo Marcella Bártholo) iniciou sua carreira na infância, tendo representado o Amazonas no programa “The Voice Kids” em 2017. Mudou-se para o Rio de Janeiro no ano seguinte, dedicando-se ao teatro musical e atuando pelo Brasil, o que lhe rendeu indicações em prêmios do segmento.
Atualmente, Cella foca em sua carreira musical solo e atua como atriz, produtora e idealizadora. O disco “Efeito Borboleta”, com lançamento previsto para 2025, marca sua transição definitiva para o universo pop. Ela também é diretora artística da In Cena Produções, focada em valorizar obras inéditas e nacionais.
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