Cabaré Chinelo: espetáculo premiado agora em versão dança-teatro inédita

Foto: Eduardo Klinsmann

O aclamado projeto “Cabaré Chinelo”, do Ateliê 23, que narra a verdadeira história da Belle Époque amazonense, ganha uma nova roupagem e estreia como um grandioso espetáculo de dança. A nova versão é resultado de uma parceria inédita entre o Ateliê 23, o Corpo de Dança do Amazonas (CDA) e a Orquestra de Câmara do Amazonas (OCA).

Com direção de Taciano Soares e Eric Lima, as apresentações acontecem no histórico Teatro Amazonas, em Manaus.

A força da nova adaptação

O diretor Taciano Soares expressa o entusiasmo com a nova leitura da obra, que utiliza a linguagem dança-teatro como carro-chefe da criação.

“O trabalho está fantástico, o espetáculo tem uma camada, uma leitura que não necessariamente a gente via na obra de teatro. São outras formas de contar e, com isso, a gente vê outras possibilidades do ‘Cabaré’ existir, essa é a coisa mais incrível, a possibilidade da gente reconstruir.”

O espetáculo promete surpreender o público, especialmente aqueles que já assistiram à versão teatral, devido à dedicação dos bailarinos e ao caráter colaborativo do novo trabalho.

Parceria inédita e experimental

Esta marca a terceira vez que a Orquestra de Câmara do Amazonas (OCA), sob direção artística e regência do maestro Marcelo de Jesus, divide o palco com o Ateliê 23 para recriar o “Cabaré Chinelo”.

O maestro Marcelo de Jesus destaca a evolução da obra:

“Agora, com o Corpo de Dança do Amazonas, o espetáculo ganha uma nova forma, essa é a beleza do ‘Cabaré’, ele se transforma a cada versão. Nesta, seguimos por um caminho mais experimental e improvisativo…”

Na versão dança, a OCA será representada por cinco músicos (violinos, viola, violoncelo e contrabaixo), e o Maestro Marcelo de Jesus atuará como mais um músico, tocando e improvisando ao teclado para expandir o ambiente sonoro.

O histórico da obra “Cabaré Chinelo”

A versão original, a peça teatral, estreou em novembro de 2022. Sua proposta era criar uma imersão no período da borracha (entre 1900 e 1920), no antigo Hotel Cassina (onde hoje fica o Casarão da Inovação Cassina), para expor a exploração e a violência sofrida por mulheres obrigadas à prostituição na época.

Reconhecimento e sucesso:

  • Prêmio Shell de Teatro (34º): Indicado na categoria “Energia que Vem da Gente”.
  • Prêmio Cenym de Teatro Nacional (22º): Vencedor em duas categorias, incluindo “Melhor Companhia”, além de indicação a “Melhor Elenco”.
  • Festival de Teatro da Amazônia (17º): Vencedor dos prêmios de “Melhor Espetáculo” e “Direção”.

A obra também é sucesso nos streamings de áudio, com faixas como “La Muerte”, “Somos o Cabaré” e “Gaita de Gaivota” integrando playlists virais.

Ficha técnica simplificada (destaques)

  • Direção: Eric Lima e Taciano Soares
  • Composição Coreográfica: Mário Nascimento, Eric Lima e Elenco do CDA
  • Direção Artística/Regente OCA: Marcelo de Jesus
  • Produção: Ateliê 23 e Wallace Heldon

Agenda e ingressos

  • Datas e Horários:
    • 31 de outubro: 20h
    • 1º de novembro: 20h
    • 2 de novembro: 19h
  • Local: Teatro Amazonas, Centro Histórico de Manaus.
  • Ingressos: A partir de R$ 50, disponíveis no site shopingressos.com.br e no Instagram do Ateliê 23 (@atelie23).
  • Classificação: 16 anos.
  • Apoio: Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa.

Assessoria de comunicação: Manuella Barros

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