Associação entre enxaqueca e depressão tem nova alternativa terapêutica, indica estudo

fremanezumabe reduziu, em média, cinco dias de enxaqueca por mês em pacientes com a forma crônica da doença, promovendo melhora na qualidade de vida e suporte à saúde mental

Foto: Divulgação

Um estudo realizado em doze países avaliou a eficácia do fremanezumabe em pacientes diagnosticados com enxaqueca e transtorno depressivo comórbido, ou seja, pacientes que além da enxaqueca têm depressão. O anticorpo monoclonal proporcionou uma redução média de 5,1 dias de enxaqueca por mês, resultado 70% superior ao observado no grupo placebo, cuja redução foi de 2,9 dias. Além disso, os pacientes apresentaram melhora dos sintomas depressivos, representando um avanço importante para a saúde mental desses indivíduos. No total, 353 pessoas, sendo 43 homens e 310 mulheres, participaram do ensaio clínico UNITE¹.

Entre julho de 2020 e agosto de 2022, 55 centros de saúde em países como República Tcheca, França, Alemanha, Grécia, Itália, Israel, Polônia, Rússia, Espanha, Reino Unido, Ucrânia e Estados Unidos participaram do ensaio clínico randomizado, duplo-cego, controlado por placebo e de grupos paralelos, composto por um período de triagem de 4 semanas, um período duplo-cego de 12 semanas e extensão aberta do estudo (open-label extension, OLE) de 12 semanas.

“A enxaqueca vai muito além de uma simples dor de cabeça, é uma doença neurológica incapacitante que pode comprometer significativamente a rotina dos pacientes, especialmente quando há outras patologias associadas, tornando desafiadoras as atividades mais simples do dia a dia. Por isso, as abordagens terapêuticas devem ser individualizadas, sempre centradas no paciente, voltadas à melhora da qualidade de vida e saúde mental. Os dados do estudo UNITE destacam a relevância de um tratamento adequado e do apoio médico contínuo, além de ser uma nova perspectiva para o acompanhamento e controle dessas enfermidades em comorbidade”, detalha Bruna Mattos, gerente médica da Teva.

A enxaqueca é uma condição neurológica que gera impactos em atividades como trabalhar e estudar. A doença causa crises de dor de cabeça intensas, que podem variar de algumas horas a até quatro dias, com sintomas que incluem sensibilidade à luz (fotofobia), ao som (fonofobia) e, em alguns casos, aos cheiros. Além disso, também pode causar náuseas e vômitos. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS)¹, a doença acomete mais de 32 milhões de pessoas apenas no Brasil.

Sobre a Teva

A Teva Pharmaceutical Industries Ltd. (NYSE e TASE: TEVA) vem desenvolvendo e produzindo medicamentos para melhorar a vida das pessoas há mais de um século. Somos líderes globais em medicamentos genéricos e especializados, com um portfólio composto por mais de 35.000 produtos em quase todas as áreas terapêuticas. Cerca de 200 milhões de pessoas em todo o mundo utilizam um medicamento da Teva todos os dias, e são atendidas por uma das maiores e mais complexas cadeias de suprimentos do setor farmacêutico. Juntamente com nossa presença estabelecida em genéricos, temos pesquisas e operações inovadoras significativas que apoiam nosso crescente portfólio de produtos biofarmacêuticos e especializados.

Saiba mais em www.tevapharm.com

Sobre a Teva Brasil

No Brasil desde 2006, a Teva oferece um portfólio diversificado de tratamentos, com destaque para especialidades como sistema nervoso central, doenças raras, oncologia e hematologia. As pessoas estão no centro de tudo o que a empresa faz, com iniciativas voltadas ao cuidado humanizado de pacientes, além de ações contínuas de apoio e capacitação dos seus colaboradores.

Saiba mais em www.tevabrasil.com.br.

João Pedro Costa Rodrigues | Imagem Corporativa

DEIXE SEU COMENTÁRIO

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Saiba como seus dados em comentários são processados.