
Pesquisas recentes confirmam Omar Aziz (PSD) como o principal nome na disputa pelo Governo do Amazonas. O senador lidera de forma consistente todos os cenários testados, alcançando cerca de 47% dos votos válidos, o que o coloca em posição confortável na largada do processo eleitoral.
Além da liderança numérica, Aziz apresenta baixa rejeição, em torno de 20%, índice considerado positivo para quem já possui longa trajetória política.
A combinação entre recall eleitoral, articulação no interior do estado e vantagem nas pesquisas o consolida, neste momento, como o favorito natural.
Maria do Carmo, segunda força

A empresária Maria do Carmo Seffair (PL) surge como o segundo nome mais competitivo na disputa, com aproximadamente 23% dos votos válidos.
Seu principal ativo é a baixa rejeição, típica de candidaturas sem desgaste político direto. O desempenho indica espaço para crescimento, especialmente entre eleitores urbanos e segmentos que demonstram insatisfação com os nomes tradicionais da política local.
No entanto, sua limitação ainda está na menor estrutura partidária e capilaridade no interior do Amazonas, fator decisivo em eleições estaduais.
David enfrenta rejeição elevada

O prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), aparece em terceiro lugar, com cerca de 22% dos votos válidos, mas enfrenta o maior obstáculo entre os principais concorrentes: a rejeição.
Em alguns levantamentos, mais de 67% do eleitorado afirma não votar nele, o que impõe um teto claro ao seu crescimento.
Mesmo sendo prefeito da capital, David encontra dificuldades para avançar no interior do estado, onde historicamente se define a eleição para governador no Amazonas.
Rejeição define limites
O índice de rejeição tem papel central no atual cenário eleitoral. Enquanto Omar Aziz mantém rejeição relativamente baixa para um líder de pesquisas, David Almeida sofre forte desgaste, o que limita sua capacidade de expansão.
Já Maria do Carmo se beneficia de um cenário “limpo”, com rejeição reduzida, abrindo margem para crescimento caso consiga se tornar mais conhecida e estruturar alianças políticas estratégicas.
Interior favorece Omar
O peso do interior do Amazonas continua sendo determinante. Omar Aziz demonstra maior força fora da capital, fruto de sua experiência administrativa e articulação política regional.
David Almeida, por outro lado, tem desempenho concentrado em Manaus, enquanto Maria do Carmo ainda busca consolidar presença fora dos grandes centros urbanos.
Tal fator reforça a vantagem estrutural de Aziz no cenário atual.
Polarização pode alterar jogo
O cenário presidencial tende a influenciar diretamente a eleição estadual. O Amazonas possui eleitorado conservador expressivo, especialmente em Manaus.
Um eventual fortalecimento de um nome forte da direita ou do bolsonarismo pode beneficiar candidaturas alinhadas a esse campo, como a de Maria do Carmo, enquanto pode reduzir o espaço de nomes de centro, como Omar Aziz.
Por outro lado, caso o campo governista nacional mantenha força no estado, candidatos mais moderados tendem a ser favorecidos.
Disputa aberta
Apesar de o quadro ainda estar em formação, o panorama atual da disputa pelo Governo do Amazonas indica Omar Aziz como favorito, Maria do Carmo como principal alternativa em crescimento e David Almeida enfrentando desafios significativos para viabilizar competitividade real.
O desfecho dependerá da evolução da polarização nacional, da consolidação de alianças regionais e da capacidade de cada candidato reduzir rejeições ou ampliar sua base eleitoral.











