Amom Mandel defende benefícios fiscais da ZFM

Deputado expôs hipocrisia de parlamentares que defendem redução de impostos para suas regiões, mas se colocam contra benefícios para os amazônidas

Deputado federal Amom Mandel - Foto: Divulgação

O deputado federal Amom Mandel (Cidadania-AM) expôs a hipocrisia de parlamentares de outras regiões ao defender a manutenção dos benefícios fiscais da Zona Franca de Manaus (ZFM) na discussão da reforma tributária, que retornou para a Câmara dos Deputados nesta segunda-feira (16/12). Mandel fez um alerta sobre as consequências de enfraquecer o modelo econômico.

“Alguns aqui nessa casa tratam a ZFM como um problema, mas se ela estivesse em São Paulo ou no Sul, seria chamada de polo de inovação. Mas, por estar no coração da Amazônia, transformam-na em um peso para o resto do país. Chega de hipocrisia!”, disse Mandel.

Amom lembrou que o Amazonas é um dos poucos estados do Brasil que contribui mais para a União do que recebe em repasses federais. Por isso, os ataques à ZFM são um reflexo da falta de competência dos parlamentares de outras regiões em defender o mercado interno de seus próprios estados.

Para ele, o foco deve ser a redução de impostos em outras localidades, e não o aumento das taxas que afetam diretamente a economia do Amazonas.

“Caro será a fome que atingirá famílias amazonenses caso esses empregos sejam destruídos. Cara é a gasolina, que aumentou após a privatização de uma usina a 3 mil quilômetros de Manaus. O povo do Amazonas já paga um preço alto por isso”, declarou Mandel.

O deputado propôs, ainda, que críticos apresentassem soluções viáveis para substituir os mais de 500 mil postos de trabalho diretos e indiretos.

“Eu desafio quem critica a Zona Franca de Manaus a subir aqui e mostrar como pretende substituir esses empregos e, ao mesmo tempo, proteger a maior floresta tropical do mundo”, instigou.

A proposta da Reforma Tributária, que retorna à Câmara dos Deputado, pode ter impactos significativos para a Zona Franca de Manaus e, para Amom Mandel, as decisões que envolvem o modelo devem ser tomadas com responsabilidade, equilibrando a necessidade da população amazônica com a economia do país.

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