
Pioneiro em feiras de ciências na cidade e responsável pelo projeto Clube do Futuro Cientista, o Colégio Martha Falcão possui DNA científico, legado da professora Martha Falcão, uma pioneira das causas ambientais, que foi reconhecida em todo o Brasil por sua dedicação, como professora e cientista, à preservação da Amazônia. E todo esse estímulo se traduz em resultados: o colégio hoje já possui diversos egressos atuando na área de ciência e tecnologia. Na última semana, seis alunos foram consagrados com medalhas de prata, bronze e menção honrosa na Olimpíada Nacional de Ciências (ONC).
A diretora do Colégio Martha Falcão, Nelly Falcão de Souza, destaca que o incentivo à formação de novos pesquisadores nasce nas salas de aula e, por isso, a instituição busca incentivar a curiosidade, o gosto por descobertas e pela ciência. “Essa consciência desenvolvida ainda na infância faz com que os estudantes cheguem à fase adulta com um olhar crítico da realidade e noção de sua participação de um mundo melhor”, disse a gestora.
O professor de química do Martha Falcão, Denis de Freitas Castro, conta que a preparação dos alunos para a ONC aconteceu entre os meses de setembro e dezembro. “Durante esse período, com a ajuda de professores da instituição, eles receberam aulas diárias de reforço com base no conteúdo do edital da olimpíada, com questões de química, biologia, astronomia e física”, explica.
E participar da ONC tem um grande peso na vida escolar dos estudantes, pois além de ser um evento nacional, onde competem com outros de todo o Brasil, o professor de química aponta que ser um dos premiados é um incentivo e tanto para a carreira acadêmica.
Ansiosa para participar do evento, Mariana Alcantara de Brito, de 15 anos, conta que já acompanhava as datas do evento pelas redes sociais. “Achei o evento muito bem organizado e acessível, por ser on-line. As questões foram muito bem pensadas, me surpreendi com o nível da olimpíada”, avalia a aluna do Colégio Martha Falcão.
Apaixonada por ciências, Mariana conta que o evento serviu de estímulo aos estudos. “É uma matéria que sempre gostei, porque ela não aborda somente animais e plantas, mas mostra que história e matemática também são ciências”, comenta a adolescente do 1° ano do ensino médio, que levou medalha de bronze na ONC.
Participar de eventos já faz parte da vida escolar da medalha de prata na ONC, Juliana de Oliveira Cambeiro, de 17 anos. Na olimpíada, a jovem respondeu dez questões por etapa, sendo na primeira múltiplas escolhas e, na segunda, dissertativas. “Foi uma experiência interessante, já havia participado antes, mas não tinha passado de fase, além disso, essa edição foi totalmente on-line”, conta a adolescente, que está no 3° ano do ensino médio.
Outro aluno destaque no evento foi Fernando Pena de Oliveira, de 17 anos, que recebeu menção honrosa. “Me dediquei durante toda a preparação das provas, estudando todos os dias e sempre realizando exercícios. Participar do evento foi uma verdadeira evolução para mim, apesar de ser uma matéria que eu nem sempre me dê bem, sempre busquei entender mais e com isso melhorar”, comenta o estudante também do 3° ano. Também foram medalhistas na ONC as alunas Fernanda Sluce Amagasaki (prata), Sílvia Maria Correa Cavalcanti (bronze).
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