A verdade que ninguém conta sobre o corpo da mulher após os 40

Dra. Júlia Lisboa – Foto: Divulgação

Com a chegada da quarta década de vida, muitas mulheres experimentam uma transição hormonal natural que exige atenção e cuidados específicos. Mudanças na produção hormonal podem afetar o metabolismo, o humor, a qualidade do sono e a disposição geral. Nesse cenário, a médica Dra. Júlia Lisboa, especialista em saúde da mulher com ênfase em endometriose e menopausa, destaca que o equilíbrio entre alimentação e atividade física é essencial para preservar o bem-estar e promover a longevidade.

A transição hormonal e a desaceleração metabólica

A Dra. Júlia Lisboa, graduada pela Escola Latino-Americana de Medicina em Havana (Cuba) e com vasta experiência em atenção primária e saúde da família, explica que a fase após os 40 anos marca o início de ajustes hormonais no organismo feminino.

Após os 40 anos, o metabolismo tende a desacelerar e a produção hormonal passa por ajustes. Alimentação adequada e movimento diário ajudam a equilibrar esses processos e prevenir diversos desconfortos físicos e emocionais.

Segundo a especialista, é fundamental enxergar o organismo como um sistema interligado, onde a atenção integral ao corpo é a chave para uma transição saudável.

O papel crucial da atividade física no equilíbrio hormonal

A prática regular de exercícios físicos tem um impacto direto e benéfico no sistema hormonal e na qualidade de vida da mulher madura:

  • Melhora da sensibilidade à insulina: A atividade física auxilia na regulação da insulina, sendo vital para prevenir o ganho de peso e as oscilações energéticas que são comuns com a desaceleração do metabolismo.
  • Controle do estresse: Os exercícios são eficazes na regulação do cortisol, o hormônio do estresse.
  • Estímulo ao bem-estar: A movimentação diária estimula a liberação de substâncias que promovem a vitalidade e a estabilidade emocional.

A médica reforça que mulheres fisicamente ativas geralmente relatam maior disposição, sono de melhor qualidade e mais estabilidade emocional em comparação com aquelas sedentárias.

Nutrição: o suporte vital para o metabolismo hormonal

A alimentação adequada é um pilar insubstituível para a manutenção da saúde hormonal, atuando diretamente em órgãos chave, como o fígado:

Quando o fígado funciona bem, o corpo processa esses hormônios de forma adequada, reduzindo sintomas como fadiga, irritabilidade e inchaço.

Uma dieta equilibrada fornece os nutrientes necessários para o bom funcionamento do fígado, órgão responsável por grande parte do metabolismo e da eliminação dos hormônios. Ao otimizar o trabalho hepático, a nutrição contribui para a minimização de sintomas desagradáveis decorrentes das flutuações hormonais.

O autocuidado como investimento na longevidade

Dra. Júlia Lisboa – Foto: Divulgação

Além da atuação clínica e das especializações, incluindo emagrecimento, a Dra. Júlia Lisboa é uma defensora da educação em saúde e do autocuidado. Ela enfatiza que cuidar da saúde após os 40 anos é uma estratégia de longevidade, e não uma mera vaidade:

Cuidar-se após os 40 é manter o corpo em harmonia e a mente em equilíbrio. É um investimento na própria saúde e no futuro.

Com orientação profissional especializada e ajustes simples na rotina, como priorizar uma alimentação balanceada e incorporar o movimento diário, é possível viver essa etapa da vida com muito mais energia, bem-estar e consciência sobre o próprio corpo.

Para acompanhar mais conteúdos sobre saúde da mulher, bem-estar após os 40 e orientações baseadas em prevenção e qualidade de vida, siga a Dra. Júlia Lisboa no Instagram: @llisboajulia. Para agendar uma consulta, acesse o LINK.

Assessoria de comunicação: Diego Oliveira

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