Amazonas ganha força: Eneva conclui etapa que prepara nova era energética no país

Complexo Termelétrico Azulão 950, em Silves (AM), avança com energização da subestação – Foto: Divulgação: Eneva

A Eneva concluiu uma etapa decisiva para a infraestrutura energética da região Norte ao energizar a subestação que conecta o Complexo Termelétrico Azulão 950 ao Sistema Interligado Nacional (SIN). Localizado no município de Silves, no Amazonas, o empreendimento é considerado estratégico para garantir a estabilidade do fornecimento de energia não apenas para o Estado, mas para todo o país.

A energização da subestação é o marco técnico que permite o escoamento da energia que será gerada. Com isso, a companhia prepara o terreno para o início das operações comerciais, previstas para ocorrerem entre 2026 e 2027, consolidando o Amazonas como um polo vital na matriz elétrica brasileira.

Capacidade de geração e impacto social

O complexo Azulão 950 possui uma capacidade instalada total de 950 MW (megawatts), volume suficiente para abastecer cerca de 4 milhões de residências. O projeto é dividido em duas usinas com tecnologias distintas para maximizar a eficiência:

  • UTE Azulão I: Opera em ciclo simples, equipada com uma turbina a gás de 360 MW.
  • UTE Azulão II: Opera em ciclo combinado (mais eficiente), unindo uma turbina a gás natural de 360 MW e uma turbina a vapor de 230 MW, totalizando 590 MW nesta unidade.

Rafael Coitinho, diretor de Engenharia, Construção e Montagem da Eneva, destaca que o avanço é fruto de um trabalho integrado focado em eficiência e sustentabilidade. Segundo o executivo, o projeto não apenas atenderá à crescente demanda nacional por energia, mas também impulsionará o desenvolvimento econômico e social do interior do Amazonas.

O modelo Reservoir-to-Wire

Um dos grandes diferenciais do projeto em Silves é a aplicação do modelo Reservoir-to-Wire (R2W), ou “do reservatório para o fio”. Essa tecnologia, pioneira da Eneva na Bacia do Amazonas, consiste na integração total da cadeia produtiva: o gás natural é extraído do Campo de Azulão (o reservatório) e utilizado para gerar eletricidade na usina localizada ao lado, que é imediatamente transmitida (fio).

Esse formato elimina a necessidade de construir longos gasodutos para transportar o combustível, aumentando a eficiência logística, reduzindo custos e garantindo maior confiabilidade no fornecimento. O complexo reforça a estratégia da companhia de oferecer soluções integradas, alinhadas à transição energética e à redução das emissões de gases de efeito estufa, utilizando o gás natural como combustível de transição seguro.

Assessoria de comunicação: Silvia Knapp

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